domingo, 27 de dezembro de 2009

Linhas de Torres Vedras - Forte do Alqueidão

O Natal já lá vai. Já passou, com muita paz e tudo e tudo... Mas mesmo tudo. Comemos todas as espécies conhecidas de doces e outras coisas igualmente calóricas, excessivamente calóricas. A balança é como o algodão, não engana.

Então, o que se faz num domingo de Inverno? Cá em casa foi dormir até às 9 horas, apontar as bicicletas às subidas e aí vamos nós. Devagar, devagarinho... Terá sido dos doces? Acho que vou ali fazer uma limpeza ao frigorifico, também nunca gostei de restos. Só a sopa da mãezinha é que lá fica. Além de ser a melhor sopa do mundo (a mãe também) vou precisar dela para os jantares da próxima semana.

A temperatura nem estava muito desagradável, à medida que subiamos melhorava. No cabeço-da-Rosa já não parecia estar frio.

Para variar um bocadinho, em A-do-Mourão virámos à direita e fomos "visitar" uns "amigos" caninos. Os doces do Natal também fizeram estragos para aqueles lados. Nunca vi cães tão gordos.

Subimos até às eólicas onde se avista Sobral de Monte Agraço. E daí até ao Forte do Alqueidão.



Algumas das ruínas do forte estão a ser desenterradas, literalmente. Mas dá para ter uma ideia das fortificações e fossos. A vista lá de cima é soberba. Voltaremos lá com céu limpo. Mas como em tudo, há um senão: uma horrível plataforma em betão, grafitada pois claro, a estragar a paisagem. Ah, e também é bem difícil chegar lá, é a subir!

Estava conquistado o objectivo do dia. Mas ainda estávamos longe de casa. Seguimos em direcção a Montachique. Primeiro por trilhos, depois, com a ameaça da chuva, por estrada. Os trilhos estão bons e recomendam-se. Tirando duas ou três poças de água foi sempre a andar. A bike sujou-se mas a transmissão esteve sempre impecável, sem lama. Para ganhar coragem para a monotonia da estrada parámos numa paragem de autocarros, na Póvoa da Galega, para comer um croissant com creme. Os croissants eram de uma conhecida pastelaria Lisboeta. Já comi melhores e sem tanta publicidade... Para a próxima acho que vale a pena ir à Arruda ou ao Sobral.

A voltinha não chegou aos 70 quilómetros. Acho, não me apetece levantar daqui para ir confirmar. Está tão quentinho aqui. E depois o gato levantava-se e ia pedir água à casa de banho. E está frio na casa de banho. Podia constipar-me e amanhã... É dia de trabalho!

Acho que consegui "queimar" as 4 fatias de tronco de Natal que comi de uma só vez!

domingo, 20 de dezembro de 2009

Natal Solidário - TNT BTT

Nesta época natalícia, aceitámos o repto dos TNT e participámos num passeio de Natal solidário.

A ideia era cada participante levar um brinquedo, que tivesse em casa sem uso, para oferecer às crianças carenciadas do concelho. Como não temos brinquedos em casa, fomos comprar dois (devidamente embrulhados) que certamente terão proporcionado dois sorrisos.





Depois do briefing, começámos a subir para combater o frio. Esse esforço foi inglório porque logo a seguir apanhámos a descida para Alpriate. Nunca desci aquilo tão depressa: já que era para sentir frio, que seja durante o menos tempo possível.

Depois rolámos por trilhos na zona do vale do Trancão. Os guias escolheram bem o percurso. Apesar da chuva que tem caído, os trilhos estavam transitáveis.

O passeio parecia fácil. Fácil de mais, até. Entretanto virámos para o Zambujal e começámos a subir até... Até ao abastecimento. Momento para arrefecer o corpo e alimentar o estômago! Bolos, sumos, águas e barras. Tudo o que é preciso!

Depois vieram as subidas e o grupo penso que se quebrou. Subimos até ao topo da Mata do Paraíso, desde o Zambujal. Já lá não passava desde uma GR que fizemos. Penso que o grupo quebrou porque a partir daí pareceu-me que eram menos pedalantes.

Descemos até à Mata do Paraíso. Não entrámos na mata, virámos para Santa Eulália. Esta foi a parte mais engraçada do passeio. Trilhos algo matreiros mas tudo correu bem. Quando avistámos o Cabeço da Rosa, descemos para Vialonga pela nossa conhecida "subida da pedra".



Mas ainda faltavam algumas subidas até chegar à Póvoa de Santa Iria. Demos uso ao viaduto sem saída e, após uma subida "pesada", estava feito o passeio.

Estava um frio brutal. Já ontem estava.



Esta foi a nossa contribuição para um Natal melhor de duas crianças.



Bom Natal para todos.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Doces, pão-com-chouriço e estrada

Hoje a temperatura estava como os preços do Pingo Doce. Mesmo assim aparecemos 3 em Alpriate. Com muito frio, fizemo-nos à estrada: eu e duas meninas.

Para aquecer subimos até ao Cabeço da Rosa, descemos para o Calhandriz e seguimos para os bolos na Arruda. Saborosos, como sempre.



Com o pequeno-almoço tomado, subimos até ao Sobral. Não parámos para comer bolos. Não parámos para nada. Mas passámos em frente de um sítio onde os há, e bons. Foi sempre a andar até ao pão-com-chouriço. Disseram-me que estava soboroso. Vamos ser clientes em próximas voltas.

O horário estava a apertar e ainda faltava a subida de Montachique. Por esta altura já não havia frio. Descemos para Loures e cada um foi à sua vida.

A voltinha foi sempre por estrada, 75 km com 1200 de acumulado e apenas duas paragens. Estava frio.

Gostei da volta, acho que as meninas também gostaram. Apesar de ser estrada, havia pouco trânsito. A repetir.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Praia e serra: Guincho-Sintra-Guincho

Da minha extensa lista de blogs, que dou uma espreitadela, despertou-me a curiosidade de um post no "O Limpaneves". Uma volta por Sintra, que por si já é bom, mas com partida da praia do Guincho e regresso novamente ao Guincho com passagem pelas falésia desde a Azoia e praia do Abano. Mais tarde descobri que havia mais Maníacos a pensar no assunto. Consegui conter-me e aguardar pela companhia. Hoje foi o dia!

Aqui estão os cinco magníficos. Olhando para a nossa cara não restam dúvidas das qualidades do trilho.



Da praia do Guincho seguimos em direcção a Zambujeiro. Muitos single-tracks, algumas subidas com pedras e com alguma inclinação. Também havia alguns estradões para recuperar o tempo perdido a desviar das pedras. O ritmo aqui era lento, mais à frente teríamos a conhecida subida do estradão dos jipes. Quatro quilómetros a subir.

O trilho maravilha faz-nos esquecer logo da chatisse da subida. É sempre a dar trabalho, muito, às suspensões.

Chegámos aos Capuchinhos por um trilho novo que não conhecia. Fomos encontrar uma pequena mina. Só para apanhar balanço para descer até aos Capuchinhos.

Nos Capuchos olhámos para subida que nos leva ao Monge. Hoje foi só olhar mesmo. Deixá-mo-la à direita e seguimos em frente, primeiro a descer e depois a subir bem até ao posto de vigia da Pedra Amarela.



A visão lá de cima compensa a subida. A descida é tramada: estradão, mas cheia de regos. Uns grandes outros, mesmo tramados, do tamanho do pneu. Passámos (descemos) bem. Por esta altura passámos por um grupo com uns jerseys da selecção nacional de BTT. Andavam a treinar e nós no lazer...

A hora já ia avançada, por isso foi sempre a andar. Literalmente, no trilho das Minas. Não conhecia, mas não devo lá voltar. Perigoso demasiado para o meu gosto. Depois disto, almoçar comida fria ou aquecida no micro-ondas era uma realidade. Quem ganhou foram as operadoras de telemóveis, como dizia uma há uns anos atrás: "Onde você estiver está lá". "Ah e tal, vou chegar tarde", ouvia-se por lá.

Depois do trilho das Minas subimos bem até avistar a Peninha. Mais subidas e uma espectacularmente rápida descida. Mais um pouquinho e estávamos na estrada de alcatrão e no cruzamento para a Azoia.

Passámos junto da quinta do Rio Touro e entrámos na zona mais aguardada. Os trilhos das falésias. A minha bike até voava sobre tantas pedras, pedrinhas, pedregulhos e drops. Quando o trilho "acalmava" lá podíamos olhar para a direita e contemplar o Atlântico.



Pela primeira vi voodoo e outras bruxarias na serra de Sintra. Pelo menos em dois locais diferentes. Desviei a minha bike desses restos. Como dizem os nuestros hermanos: "No creo en brujas, pero que las hay, las hay".

Esta volta vai direitinha para o top das melhores das melhores. Quarenta quilómetros, com 1100 metros de acumulado, e muito divertimento.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Loures, Montemor e Montachique...

... E Sacavém, Unhos, Frielas, Fanhões, Vialonga e mais uma quantas lá pelo meio.

Mais um feriado, desta vez religioso (festa da Imaculada Conceição), mais uma voltinha pelos montes e vales em BTT. Começámos por estrada, primeiro a rolar, depois a empinar bem até ao cabeço de Montemor. Ali para os lados de Loures. Subimos até um santuário, não me recordo do nome. Mas hei-de lá voltar só para tirar uma foto. Tem uma vista fenomenal. Dá para ver a capital, Sintra e a margem sul. Vê-se bem o Cristo Rei. Com um bocadinho (grande) de imaginação até dá para ver um grupo de turistas Japoneses com as últimas novidades em máquinas fotográficas da SONY a fotografar tudo e todos...

A seguir andámos por alguns trilhos, pesados da chuva que tem caído, e depois novamente a subir, e bem, até Montachique. Trilhos até Fanhões e bora lá para casa que já é meio-dia e meia...

Fotos? Bem, só uma e à chegada:


Na volta, apesar de algum entra e sai, chegámos a ser 10.

Com tantas subidas, o acumulado já se está mesmo a ver: atingiu os quatro dígitos!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Cabeço da Rosa, Calhandriz, "Agonia" e Bucelas

Mais um dia em que a previsão de chuva era para a tarde e às 9 da manhã já chovia. Ninguém percebe nada disto... Ou o "tempo" é mais esperto e troca as voltas às previsões!

Nunca tinha andando com tanto nevoeiro. A 5 metros de distância já não se via nada. Por isso evitámos andar por estrada o mais possível. Fizemos uns trilhos porreiros lá para os lados do Calhandriz. Mas quando o tempo secar é que vai ser giro ;)

Demos meia volta, subimos a "Agonia" e mais um pouco até que apanhámos a descida para Bucelas. Num "pulinho" já lá estávamos. Felizmente o nevoeiro levantou porque agora seguíamos por alcatrão.



Foi uma voltinha curta, com muitas subidas, dificultada pelo nevoeiro e pelo terreno pesado.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Monsanto

Há uns largos anos (Em 1640, precisamente. Tempos de monarquia.) iniciava-se uma revolta para restaurar a independência de Portugal. Nós agradecemos o feito, porque agora é feriado, e fomos comemorar para Monsanto.

Acho que comemorámos bem a coisa. Não fizemos motins nem desrespeitámos, como se fazia naquela altura, mas pedalámos 70 km com 800 metros de acumulado.

Éramos 10:



Como saímos cedo de Monsanto, ainda fomos ver a nova ciclovia de acesso ao parque de Monsanto. Agora é mais fácil atravessar a cidade.

Cá estamos nós na ciclovia:


(Foto do Carlos)

Ainda fomos ver a árvore de Natal da ZON e depois sempre a descer até ao Marquês de Pombal, Rossio, Rua Augusta, zona ribeirinha e sempre a rolar até casa.