domingo, 29 de novembro de 2009

Somos por isto e por aquilo e agora também pelas Caminhadas!

Hoje, depois de um saboroso e nutritivo almoço (espetada à moda da ilha da Madeira, com banana frita e tudo!) fomos ver como estavam os trilhos dos Moinhos na serra da Arrábida. Só que as bikes ficaram em casa. Fomos fazer caminhada.





Foram cerca de 5 quilómetros a andar por trilhos técnicos (LOL). A caminhar é que é giro, sente-se a envolvência dos trilhos onde pudemos recuar na história e testemunhar o modo de vida das populações anteriores, através de um importante conjunto de achados arqueológicos.

sábado, 28 de novembro de 2009

O IC19 levou-nos à luz... De Sintra!

Acordámos com o despertador. Mas quem é que colocou o despertador para esta hora da madrugada?!!! Pensei eu. Ops, fui eu! Pior foi levantar, ir à janela, e não se via absolutamente nada com tanto nevoeiro. Mas pelo BTT, ainda por cima em Sintra, fazemos qualquer coisa.

O IC19, desta vez, deu-nos uma boa notícia. Apesar do nevoeiro intenso em Lisboa, em Sintra estava um lindo dia de Sol.

Antes de chegar ao azul da lagoa, parámos no verde da estação da BP, antes do arco do Ramalhão, para tomar o pequeno almoço: um café e uma queijada. Mesmo assim ainda chegámos a horas.

Quanto aos trilhos, nada a dizer. Espectacular, como sempre. Maníacos do Pedal e Sintra é sempre um espectáculo.

A chuva, por aqueles lados, quando cai não estraga muito e é sempre uma alternativa para os dias de Inverno que se aproximam.

Trilho dos jipes, maravilha, Capuchos, Monge e muitos mais que não sei o nome mas garanto que são fixes. Por vezes apareceram umas "paredes" mas a pé ou a pedalar fizemos aquilo tudo e chegámos ao carro felizes.





sábado, 21 de novembro de 2009

Pelos trilhos da Tomada dos Fortes

Este sábado fomos andar pelos trilhos da Tomada dos Fortes. Atalhámos na zona de A-do-Mourão (já conhecíamos) mas fizemos o trilho todo na zona de Arranhó, A-dos-Arcos, (atalhámos nas eólicas), A-de-Camondes, Bemposta e Freixial. Como começou a chover, apanhámos o track de fuga - também da Tomada dos Fortes - até Bucelas e pedalámos o mais que pudemos porque estava a ficar frio.

Trilhos muito bons, alguns à prova de lama (calçada militar ou romana, não sei), poças de água, descidas técnicas e trilhos sabotados...

Mas começando pelo início. Estava com algum receio de encontrar os trilhos estragados pela lama. Mas o vento dos últimos dias secou a lama e em alguns locais parecia alcatrão.

Uma subida, algo técnica, no inicio das voltas para estes lados também estava muito melhor. Com a passagem da trupe da Tomada dos Fortes, as pedras foram todas afastadas do trilho. É uma pena. Assim já não tem tanta graça.

Hoje também era dia da Transconcelhia. Um passeio de BTT organizado pela câmara municipal de Vila Franca de Xira. Este ano com o tema: "Invasões Francesas. Tenente Coronel Richard Fletcher - A cronstrução secreta das Linhas de Torres".

Claro que quando vimos o senhor coronel parámos logo as burras. Afinal o coronel era de... Papel.

Aproveitámos e tirámos a foto de grupo:



A ideia inicial era ir só até A-de-Camondes. Mas as meninas ainda queriam subir mais e, então, fomos até às eólicas a avistar Sobral de Monte Agraço. Começou a chover... Que chatice, as previsões diziam que só chovia depois das 13 horas.

Começámos a descer, por uma calçada (a tal militar ou romana, não sei) traiçoeira.

A chuva ora parava ou chateava. Os trilhos também começavam a ficar mais pesados. Por vezes quase impossíveis. Apanhámos duas descidas... Interessantes. As poças de água começavam a ser mais frequentes e maiores. O trilho até ficou "picante". Decidimos apanhar a estrada e regressar à base (casa).



Ah, ainda apanhámos um trilho sabotado por uma enorme árvore caída a ocupar todo o trilho.

sábado, 14 de novembro de 2009

Challenge Series - "Tomada dos Fortes"


(Foto dos TNT)



Lá em casa aguardávamos com alguma expectativa o dia 14 de Novembro. Seria para nós um grande, enorme desafio: a 4.ª etapa do Challenge-Series - "Tomada dos Fortes". Este nome épico é alusivo às linhas de Torres Vedras, um conjunto de linhas fortificadas construídas para defender Lisboa das invasões Francesas.

O tempo tinha andado farrusco durante a semana, mas na noite de sexta para sábado choveu durante cinco horas, hipotecando o sucesso deste evento. As inscrições já tinham esgotado há muito, mas na manhã de sábado compareceram menos de metade. Quando cheguei ao palácio da Quinta da Piedade, na Póvoa de Santa Iria, pensei que já tinham partido. Quando olhei com mais atenção lá estavam, os resistentes, todos juntos num cantinho. Ufa, afinal chegámos a tempo...

Como chegámos em cima da hora, só tivemos tempo de comer qualquer coisa, ouvir o briefing e "bora lá". Ah, ainda houve tempo para despir o impermeável, o céu estava nublado mas a temperatura era bem amena.

A primeira descida foi engraçada, parecia que em vez um evento de BTT tínhamos ido a um baile (Como se alguma vez tivesse ido a algum!!!). Na descida da Póvoa de Santa Iria para o viaduto sem saída a bike fugia de frente, de traseira, de lado, eu sei lá... O trilho também não era fácil, tinha duas ou três curvas apertadas. Fizemos tudo sem desmontar. Somos os maiores! Pelo menos da nossa rua somos, ninguém de lá faz BTT!

Depois uma subidita jeitosa para aquecer e deixar passar os prós. Logo a seguir uma valente descida, até parecia fácil. Sempre a direito. Talvez apareçam por aí umas fotos, mas digo já que só desmontei para não aleijar nenhum fotógrafo. Se não, fazia aquilo tudo montado e a cantar o... Qualquer coisa!

Os trilhos seguintes já conhecia, excepto um fabuloso single-track. Estão a ver o fio-dental da Arrábida? Não tem nada a ver. Neste só cabe mesmo a roda. Quem tiver pneus largos (para cima de 2.25) terão de pisar mato para passar lá. Mas não desanimem, eu hei-de lá passar frequentemente para o alargar. Prometo.

Continuámos a subir e... Bem, depois foi lama aos molhos. Como a outra música: "Alecrim, alecrim aos molhos": Lama, lama aos molhos, por causa de ti choram os meus olhos.

Aguentámos até onde pudemos. Mas depois começou a ser desconfortável ouvir os chupões da corrente e as pedrinhas a serem esmagadas nos metais da transmissão. Ainda andámos algum tempo com um pessoal do Norte, pedimos para lavar as bikes a um senhor que estava a tratar do jardim, mas chegámos a um ponto em que concluímos que as nossas bikes valem mais do que fazer este desafio até ao fim. Apanhámos uma estrada, ainda fizemos alguns trilhos da recente ida até ao Sobral e fomos para casa. Fizemos cerca de 60km com 900 metros de acumulado.

Gostei de conhecer os trilhos na zona de A-do-Mourão, quando me apetecer ir ziguezaguear por esta zona já conheço alguns trilhos.

Para a memória deste evento fica o trabalho dos TNT (Todos no Trilho - Grupo de BTT). Era um evento grátis, não pagámos absolutamente nada, e tivemos direito a dorsais (levantado de véspera no secretariado), pequeno almoço, briefing, banhos,... Até soube que foram dar assistência nos trilhos. O pessoal da Póvoa de Santa Iria é um espectáculo...





Fotos da organização:
http://picasaweb.google.pt/ricardojorgegafonso/Challenge

Quando a meteorologia o permitir, olarilolela, aí vamos nós serra acima...

sábado, 7 de novembro de 2009

Pelos trilhos do "O Oeste é que é giro".

Este fim-de-semana estava pensada uma "voltinha", a dois, para descobrir trilhos novos. Durante a semana delineámos o track com a ajuda do Google Earth. À última da hora juntou-se a nós a Carla e o BOY_SCOUT. A volta "solitária" transformou-se num dia de excelente camaradagem com direito a dois banquetes, construção civil e muitas subidas, claro. Foi mesmo giro, obrigado por terem vindo.

Começámos pelo trilho do café em Arruda, contornámos os cães e subimos até A-do-Mourão. Só parámos na habitual ZA, junto a um moinho de vento com vista para Arruda-dos-Vinhos. Até lá era sempre a descer por estrada.



Mas nós gostamos é de trilhos. Virámos à esquerda, passámos por Louriceira de Cima e... Apanhámos as primeira amostras de lama. Nada que impedisse a nossa passagem. Foi sempre a andar até o trilho marcado no GPS nos levar até à construção de uma ETAR. Bem vedada para impedir a nossa passagem. E agora? Voltámos a trás, passámos por um campo de cultivo e apanhámos outro trilho até Monfalim. Para compensar o tempo perdido, arranjei um atalho - bem empinadinho - por alcatrão.

Logo a seguir entrámos num single-track espectacular. Tinha muitas pedras e paus mas ora a pedalar ora à mão deu para fazer. Só não deu para continuar quando vimos uma bica de água a sair de uma mina. "Ai, um riacho, até dá para beber água", ouvi eu que tinha ficado lá atrás a filmar. A Tânia até fez umas cócegas à água. Está no vídeo: "cutchi cutchi"...



Aquilo era um trilho à moda de Sintra, deixámos ir o BOY_SCOUT à frente. Fomos encontrá-lo a aplicar os seus dotes de engenheiro civil na reconstrução de uma ponte que tinha sido levada pela água. Isto é camaradagem, pode haver quem não a aproveite e passe com a bike à mão... Deve ter tido boa nota a Dinâmica de Estruturas. Não sei se fez uma Análise Estática da Estrutura, mas deu para passar. A medo...

Mais uma subidinha e estávamos em Sobral de Monte Agraço. O local da ZA já estava há muito escolhido, já nos tinham convidado para ir lá tomar um café, o famosíssimo Pau da Canela. Chegámos, olhámos e constatámos... É chique demais para entrarmos lá assim vestidos. Ninguém queria lá ir buscar os cafés... Solução? Entrámos todos...



Com o bolinho na barriga subimos, de seguida, uns 200 metros de altimetria. Quase no topo passámos por um caminho militar do tempo das Linhas Defensivas de Torres Vedras. As linhas de Torres eram linhas de fortificações militares que... Bem, esta história fica para a semana, depois da Tomada dos Fortes.

Como o vento estava forte, começámos a ouvir o barulho de motores a 2 tempos. Avançámos com cuidado porque os trilhos eram estreitos. Mas afinal essas máquinas, que para andar basta rodar o punho, andavam numa pista própria. As coordenadas são: 38°58'59.11''N, 9° 9'52.54''W.



Apanhámos novamente o trilhos do "O Oeste é que é giro". Desta vez não queria passar pela descida onde rebentei o pneu, a alternativa arranjada "em cima do joelho" é igualmente a descer e ficou aprovada.

Com mais ou menos estórias chegámos à Charneca, para o segundo banquete. Ah, antes da Charneca o BOY_SCOUT viu uma cadeira abandonada. Deixámos as meninas irem embora e nós fomos fazer poses para a foto.



A ZA veio mesmo a calhar para o BOY_SCOUT. Ainda lhe perguntei se queria partilhar uma coca-cola, mas ele respondeu "até bebo duas!!" Aproveitámos também para alongar os músculos. Esperáva-nos a subida a Montachique. E era preciso chegar lá também. Ainda faltavam umas boas subidas. Seguimos todos juntinhos não fosse a Tânia perder-se outra vez naquela zona...

Chegados a Montachique, deixámos a subida até lá a cima para outro dia. Afinal, há gente que trabalha ao sábado... Não pensem que se livram! Para a próxima é que é...

Então, virámos para Fanhões. Sempre a descer e o resto já se sabe: dores nos pulsos para toda a gente.

E foi assim este sábado pedalante. Obrigado Carla e BOY_SCOUT pela vossa companhia.

Estatística (desde Alpriate):
Distância: 70.44 km
Tempo a pedalar: 5:33
Acumulado positivo: 1653 m





Uma nota final sobre o vento. Estava forte e por vezes muito forte. Mas nunca o apanhámos de frente. Só de lado e, às vezes, até nos ajudava. É um porreiro...