terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pelas veredas e falésias do Cabo da Roca

Hoje acordámos com vontade de celebrar a República. Pegámos no carro e fomos para longe das novas cortes que a república criou. Só nós dois e o "nosso" lindo Portugal. Fomos descobrir novos caminhos pelas arribas e veredas do Cabo da Roca.





O Sol que entrou pela janela de casa ajudou a ir fazer esta caminhada. Mas como já estamos no Outono, decidimos não facilitar e fomos protegidos com calças e um corta-vento. O corta-vento não saiu da mochila mas as calças deram muito jeito para passar por entre tojos e silvas que resistiram ao verão mais quente dos últimos anos (o segundo mais quente desde 1931). Por vezes passava-nos pela cabeça voltar para trás, tal a quantidade de picadelas nas pernas e braços. Optámos sempre por seguir em frente, para trás já sabíamos que havia muitos tojos e silvas. Para a frente podia ser que fossem menos. Além disso, podíamos não arranjar um outro caminho melhor.

A primeira atracção do nosso passeio era a praia da Ursa. A praia estava lá, já a ursa felizmente não andava por lá. O acesso à praia é mesmo como dizem.



Seguimos em direcção à Furna, junto da praia do cavalo. Infelizmente, a maré estava baixa e não se conseguia ver o mar no fundo dos 80 metros daquela impressionante formação geológica, mas ouvia-se.

À praia do cavalo também não fomos. Quem não conhece, penso que percebe porquê com a imagem seguinte. Ficou combinada uma reedição desta caminhada durante a época balnear para ver quantos são os corajosos que frequentam estas praias.



Após uma breve paragem na praia da Adraga, decidimos regressar ao Cabo da Roca, já estava a ficar tarde e era preciso descobrir um caminho melhor que o de ida.

Viemos por Almoçageme e Ulgueira. Duas simpáticas localidades com várias casas de fazer inveja por poderem abrir a janela e ouvirem o mar. Só por isso...

Como o caminho, apesar de maioritariamente em terra batida, era fácil brevemente avistámos o Cabo da Roca. Então decidimos ir apanhar mais umas picadelas de tojo e silvas para os lados da Azóia . Ou entre a Azóia e o Atlântico.

Seguindo um trilho que nos levou ao Forte do Espinhaço. Vale a pena a visita. Para lá é a descer...



O regresso para o Cabo da Roca foi feito por uma pequena vereda que sobe e desce pelas falésias. Se no BTT preferimos descer, nas caminhadas, sem qualquer dúvida, subir é muito mais fácil.





Claro que também deixámos a nossa "pegada" nas caches da região...





Se o passeio foi "rico" em flora, de fauna só este fotogénico gatito.



Pode ser que na Grande Rota Caminho do Atlântico possamos ver o ouriço-cacheiro, a raposa, o pardal e até mesmo o pisco-de-peito-ruivo ou a pega-rabuda!

2 comentários:

lidia disse...

Viva...
Ei pessoal tenho passado por cá para "cuscar"as vossas aventuras, seja, elas de bike ou sem bike, com ou sem sapatilhas especiais, com ou sem "gourmet",com garmin ou sem ele, importante é mexer-se e xegar a casa sempre de sorriso...
Fiquem bem e partilhem sempre connosco.
Beijinhos

Helder disse...

Boas

Muito bom!!! Sempre a dar novos mundo ao mundo!!!(pelo menos oa meu).

Temos mesmo (vocês, claro :))que organizar uma caminhada.