O Sol que entrou pela janela de casa ajudou a ir fazer esta caminhada. Mas como já estamos no Outono, decidimos não facilitar e fomos protegidos com calças e um corta-vento. O corta-vento não saiu da mochila mas as calças deram muito jeito para passar por entre tojos e silvas que resistiram ao verão mais quente dos últimos anos (o segundo mais quente desde 1931). Por vezes passava-nos pela cabeça voltar para trás, tal a quantidade de picadelas nas pernas e braços. Optámos sempre por seguir em frente, para trás já sabíamos que havia muitos tojos e silvas. Para a frente podia ser que fossem menos. Além disso, podíamos não arranjar um outro caminho melhor.
A primeira atracção do nosso passeio era a praia da Ursa. A praia estava lá, já a ursa felizmente não andava por lá. O acesso à praia é mesmo como dizem.
Seguimos em direcção à Furna, junto da praia do cavalo. Infelizmente, a maré estava baixa e não se conseguia ver o mar no fundo dos 80 metros daquela impressionante formação geológica, mas ouvia-se.
À praia do cavalo também não fomos. Quem não conhece, penso que percebe porquê com a imagem seguinte. Ficou combinada uma reedição desta caminhada durante a época balnear para ver quantos são os corajosos que frequentam estas praias.
Após uma breve paragem na praia da Adraga, decidimos regressar ao Cabo da Roca, já estava a ficar tarde e era preciso descobrir um caminho melhor que o de ida.
Viemos por Almoçageme e Ulgueira. Duas simpáticas localidades com várias casas de fazer inveja por poderem abrir a janela e ouvirem o mar. Só por isso...
Como o caminho, apesar de maioritariamente em terra batida, era fácil brevemente avistámos o Cabo da Roca. Então decidimos ir apanhar mais umas picadelas de tojo e silvas para os lados da Azóia . Ou entre a Azóia e o Atlântico.
Seguindo um trilho que nos levou ao Forte do Espinhaço. Vale a pena a visita. Para lá é a descer...
O regresso para o Cabo da Roca foi feito por uma pequena vereda que sobe e desce pelas falésias. Se no BTT preferimos descer, nas caminhadas, sem qualquer dúvida, subir é muito mais fácil.
Claro que também deixámos a nossa "pegada" nas caches da região...
Se o passeio foi "rico" em flora, de fauna só este fotogénico gatito.
Pode ser que na Grande Rota Caminho do Atlântico possamos ver o ouriço-cacheiro, a raposa, o pardal e até mesmo o pisco-de-peito-ruivo ou a pega-rabuda!
2 comentários:
Viva...
Ei pessoal tenho passado por cá para "cuscar"as vossas aventuras, seja, elas de bike ou sem bike, com ou sem sapatilhas especiais, com ou sem "gourmet",com garmin ou sem ele, importante é mexer-se e xegar a casa sempre de sorriso...
Fiquem bem e partilhem sempre connosco.
Beijinhos
Boas
Muito bom!!! Sempre a dar novos mundo ao mundo!!!(pelo menos oa meu).
Temos mesmo (vocês, claro :))que organizar uma caminhada.
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