domingo, 29 de junho de 2008

Bungalow amarrado, nas Caldas da Rainha.

A aventura começou na sexta-feira, dia 27. Chegar a casa preparar as coisas e o jantar. Esparguete, claro! Estavam prometidos 50 quilómetros de BTT.

E lá seguimos viagem em direcção a "algures" na zona das Caldas da Rainha. O GPS lá ía dizendo: "mantenha-se à direita", "saída à frente", "saia na rotunda, segunda saída". Era só estar de ouvido no aparelho...

Até que começámos a ver as placas do PedalaDelas, estrategicamente colocadas. Afinal, nem era preciso o aparelho.



Depois de instalados ainda fomos até à Foz do Arelho tomar um chá. Estava algum frio e vento, por isso regressámos logo de seguida para o "acampamento". Ainda a tempo do "briefing" junto à piscina.

No Sábado, a manhã acordou solarenga. Dava para ver pela janela. Sair do bungalow é que não foi fácil.



A porta do bungalow foi, literalmente, amarrada a uma árvore. E não havia hipótese de sair. Fiquei a saber a resposta à pergunta: "Para que trazes aí uma tesoura?" Mas deu jeito. Se não, tínhamos ficado ali o dia todo trancados! Nahhhh, o Penatabua não nos deixava lá ficar...

E perdíamos a beleza do empreendimento:



Após o pequeno almoço arrancámos em direcção ao ponto de encontro, junto à igreja de Óbidos. E daí, em BTT, em direcção aos trilhos. Bons, com alguma técnica, mas com poucas subidas.

Ops, deixa-me desviar desta pedra se não ainda vou ao chão...



Junto da lagoa de Óbidos, paragem obrigatória para alguns momentos fotogénicos.





Descida, aí vou euuuuuuuuu...



Aqui estão as 9 "guerreiras":



A volta começou tarde e teve algumas quedas, sem grande gravidade. As meninas estavam com queda para as quedas. Hi hi hi. Ou então aproveitavam para descansar um pouco...

Eu também caí. Pensava eu. Mas quem vinha atrás de mim disse que não. Ora, eu senti a bike a afundar de frente e tive a sensação que saltei de cabeça por cima da bike. Não houve consequências para mim. Mas a minha bike ficou sem travão traseiro. A manete bateu numa pedra, saiu do sitio e fez sair também o piston. Obrigado ao Chaves e João Pedro pela ajuda e ao Mox que tinha a chave pequenina para desenroscar o piston. Lá conseguimos arranjar o travão. Ainda não é desta que vou comprar travões novos.

Como já se estava a fazer tarde, e o pessoal no acampamento estava à nossa espera para almoçar, decidiu-se simplificar a volta. Quem tinha carro em Óbidos foi para lá e o restante pessoal seguiu para o acampamento. Ainda fizemos mais um bocadinho de trilhos...

À chegada ao acampamento, e depois do banho, tivemos o merecido almoço. Muito bem servido com sopa, grelhada mista, fruta e café.

Depois disso fomos para junto da piscina pôr a conversa em dia.

A festa continuava, mas nós regressámos a casa no final do dia.

Gostámos muito, do passeio, do acampamento e do convívio.

Esperamos que as meninas estejam todas bem. E com vontade de regressar aos trilhos...

Cristina, parabéns pela organização. Estava tudo excelente.

domingo, 22 de junho de 2008

Tânia, o regresso aos trilhos.

Após pausa para recuperação, a Tânia está aí, de novo, nos trilhos.

Fomos a um passeio em Chã (Sobral de Monte Agraço). A organização oferecia a inscrição às meninas e pensámos que seria uma voltinha suave. Óh óh, estávamos tão enganados... Devia-me ter lembrado do passeio na Arruda dos Vinhos. Aquela zona é mesmo assim, duuuuuuuuuuura. Não há volta a dar. Desta vez para além das subidas tínhamos alguns trilhos técnicos.

Começámos com uma forte subida, a frio. Cheguei lá a cima cheio de dores nos músculos. Isto não se faz! Bem, também podia ter subido mais devagar...

Mas logo a seguir entrámos numa zona fresquinha, protegidos pela vegetação:



Aqui já íamos sozinhos, pensávamos nós. Mas, o pessoal zarpou a grande velocidade. Connosco ia um rapaz a recuperar de uma lesão, nós ganhávamos avanço nas subidas e depois ele passava-nos nas descidas.

No abastecimento reencontrámos a Ana Lúcia, que conhecemos à partida, e daí seguimos sempre juntos até ao fim.

"Olhá" cereja:



Como íamos nas calmas aproveitámos para desfrutar (colher frutos incluído eheheh).

E agora uma amostra dos trilhos mais técnicos:



Quando lá voltar tenho de cerrar uns centímetros ao guiador. Este trilho era mesmo estreito.

Esta menina gosta mesmo disto:



E prontos, a Tânia está de volta aos trilhos...

terça-feira, 10 de junho de 2008

A Tânia ficou em casa devido a lesão.

A Tânia ainda está com algumas dores devido à queda de Domingo e então, cá de casa, fui só eu para mais uma volta Maníaca.

O trilho era tramado: muitas subidas e maioritariamente por trilhos técnicos. Se o alcatrão é sinónimo de facilidades, hoje isso não foi verdade. Sempre que aparecia o alcatrão era para subir tipo por uma parede. Fónix....

Os bravos da volta:



Como foi tirada junto de um vértice geodésico, dá para imaginar que para lá chegar foi preciso subir e bastante. Na descida de lá houve quem registasse 70km/h. Eu fiquei-me pelos cinquenta e tal, não fossemos ficar os dois lesionados lá em casa!

Correu tudo bem para todos, sem quedas ou problemas técnicos.

Pela primeira vez, quando cheguei a casa tinha o almoço pronto. Pois a Tânia hoje ficou em casa.

À tarde, teve direito a um miminho: um belo e saboroso gelado acompanhado de um passeio pedestre.



Tânia, cura-te depressa que ir para os trilhos sem ti não tem graça nenhuma!

domingo, 8 de junho de 2008

Sangue, suor e lágrimas (não, lágrimas não) em Montemor-o-Novo

Este domingo fomos a um passeio, pelo ambiente, a Montemor-o-Novo. Como já vivemos no Alentejo e até foi por lá que nos conhecemos, foi bom regressar.

Estava prometida uma volta de 60km muito rolante e com paisagens anti-stress. E foi mesmo. Começámos com um ritmo bastante bom...





... até que a Tânia sofre uma aparatosa queda.

Era sangue na perna direita, cotovelo direito e até na cara. A Tânia bateu com a cabeça no chão mas o capacete protegeu. Como resultado da queda, a Tânia ficou com quebras de tensão e estivemos ali uns 15 minutos a pensar no que fazer e à espera da ambulância/carro de apoio. Mas não havia ambulância e o carro de apoio nem um kit de primeiros socorros tinha!

Depois de recuperada, seguimos no carro de apoio até ao abastecimento onde outro carro nos iria dar boleia de volta para Montemor-o-Novo. Mas aqueles 4km no carro de apoio foram mais duros que qualquer prova de BTT. Estão a imaginar uma carrinha a percorrer os trilhos? Aquilo saltava por todos os lados. Demorámos meia-hora para fazer 4km.

No abastecimento a Tânia lavou a cara com a água Luso (menina fina LOL), lavou as feridas e ganhou coragem para enfrentar os trilhos, em BTT.

E assim foi, lá seguimos pelos fantásticos trilhos e ainda conseguimos apanhar os mais atrasados e até ultrapassá-los.

Aqui a Tânia a mostrar a ferida e já sem medo para tirar as mãos do guiador:



Um agradecimento à organização pelo apoio e simpatia.



À chegada, esperava-nos um bom banho quente e um fantástico almoço ou não estivéssemos no Alentejo.

A maior ferida foi a do braço:



E as nódoas negras. Não, não há fotos.

Um agradecimento também para ao médico e enfermeiro de serviço no Centro de Saúde. Este último, também praticamente de BTT, que nos atendeu com muito boa disposição e ajudou nas questões do seguro.



Já fomos a tanto evento de BTT com a ambulância sempre presente e logo hoje, que precisámos, ela não estava lá!

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Tree Parade 2008

Ontem passei de carro no Terreiro do Paço e como estava um trânsito horrível, estive parado algum tempo a olhar para uma coisa (várias coisas) que me pareceram cogumelos gigantes. Quando cheguei a casa fui pesquisar e descobri que afinal era uma "floresta anã"!

Uma "floresta" de 178 árvores, em escala reduzida criadas por crianças e jovens de escolas de todo o país. A ideia é transmitir a mensagem da importância da preservação das florestas. As árvores da Tree Parade 2008 têm pouco mais de um metro de altura, são feitas de fibra de vidro e representam a visão muito colorida de alunos de cerca de 150 escolas, que de forma criativa expressaram as suas ideias sobre a floresta e os seus recursos.

Uf, isto é que foi um trabalho de pesquisa! Foi um trabalho difícil mas alguém tinha de o fazer...

Então, como achei piada, decidimos ir lá hoje ver a tal "floresta anã". Mas com muita pena nossa só lá estavam quatro exemplares. Não, não secaram nem ocorreu nenhum tornado que as levasse para o rio. Foram transportadas para outra cidade. A exposição em Lisboa terminou, precisamente, ontem. Bolas, isto é que foi pontaria.

Ainda deu para tirar umas fotos:





Aqui ficam umas fotos da "floresta" completa:





A exposição está agora até 22 de Junho na cidade do Porto, no Parque da Cidade.