domingo, 24 de outubro de 2010

Corrida do Tejo 2010

Num destes dias de Outono, passeava-me com a Tânia numa famosa rua de Lisboa, quando ao desviar-me de uma folha toda apressada em se alojar na calçada vi uma coisa que me despertou a atenção. Por entre os números gordos do jackpot do Euromilhões, escritos a marcador cor-de-rosa, vi outra coisa mais real. "Corre os teus melhores 10 quilómetros", dizia a capa da SportLife. Foi um amor à primeira vista e levei-a para casa.

Sentado no sofá, com o gato ao colo, comecei a desfolhar a revista à procura desse método para correr os 10 quilómetros. Deparei-me com uma tabela que me obrigava a correr 4 vezes por semana. Não vais longe, pensei. Então e tempo para as caminhadas, para o BTT e para escovar o pêlo do gato? Mas essa não era a única dificuldade, por exemplo na quinta-feira da semana 6 tinha de correr o seguinte: 10' 60-65% + 4x1:30 90-95% c/3' int. 70% + 5' 60-65%. Após decifrar este código concluí que não fazia outra coisa do que olhar para um cronómetro/cardio-frequencímetro! Desisti, deste método.

Mas nem todos os 3.2 Euros foram perdidos. Memorizei a parte do pequeno almoço e no dia da Corrida do Tejo segui os conselhos. Tomar o pequeno almoço 3 horas antes do início da corrida. Beber uma chávena grande de chá preto, comer uma banana madura e 2-3 fatias de pão branco com mel. Evitar os produtos lácteos (o meu erro na Corrida do Aeroporto).

Com a barriga cheia, dirigi-me para o meio da multidão verde fluorescente que ocupava a marginal em Algés. Tentei ocupar um lugar o mais possível à frente mas já centenas de pessoas se tinham antecipado.

Enquanto aguardava pela partida pensei no meu objectivo para a corrida. Sentia-me bem, tomei um bom pequeno-almoço e decidi colocar um objectivo ambicioso. Na Corrida do Aeroporto tinha corrido 9km em 46 minutos e 10 segundos, com uma passada de 05:07 min/km. Com estes números, decidi tentar fazer estes 10 quilómetros em menos de 50 minutos.

Dada a partida, a confusão previsível. Muita gente a passo, de mão dada, era muito difícil correr. Não estava muito preocupado, a Nike tinha-nos dado um chip que contaria o tempo apenas desde o momento em que passaríamos no pórtico de partida. A pouco e pouco lá se conseguia dar uma passadas e depois, com algum ziguezaguear, segui rumo ao objectivo.

Tentei seguir num ritmo ligeiramente superior ao da corrida anterior, penso que o tenha conseguido. Mais uma vez, nas descidas passava imensa gente por mim. Não sei mesmo correr nas descidas!

Nos últimos dois quilómetros quebrei um pouco, principalmente quando passei ao lado da meta e ainda tinha de ir dar a volta a Carcavelos. Cheguei à meta muito cansado e em ritmo cada vez mais lento. Nem reparei no tempo total, também não interessava, era preciso descontar o tempo que gastei até começar a correr.

Não consigo parar logo na meta, tenho de correr sempre mais um pouco para baixar o ritmo cardíaco. Mas toda a gente parou à frente da meta, quase não me conseguia mexer. Acho que me ia dando uma coisinha má...

Mais à frente, aproveitei para fazer uns alongamentos. Já recomposto, entreguei o chip, aproveitei o abastecimento e vi-me embora num superlotado comboio.

Depois veio a desilusão. O tempo chip foi 00:00:00. Zero! Ou seja, não contou! Fiquei sem saber se atingi o meu objectivo. Tanta festa, com o Manzarra, com bandas ao longo da marginal e muita animação. Muito show, mas a única coisa que me interessava, falhou! Isto aconteceu a centenas de pessoas, estão todas com zero no tempo do chip.

De realçar a péssima qualidade da camisola/dorsal. Eu fiquei com lesões nos mamilos. Nem foi muito mau, vi por lá muita gente com sangue! Parece que a camisola do ano passado era melhor...

Estou chateado! Pensei em desistir das corridas, mas antes de arrumar as sapatilhas, ainda vou tentar uma São Silvestre...

domingo, 17 de outubro de 2010

Pelas falésias de Armação de Pêra ao Carvoeiro

O dia de ontem foi desgastante com uma longa caminhada pela Via Algarviana. O jantar também foi pesado, nada saudável mas muito saboroso. Era isso que precisávamos depois de um dia alimentados a sandes e fruta. Apesar disso tudo, o nosso pequeno-almoço mais parecia uma almoço. Estávamos mesmo cheios de fome... Talvez a pensar nisso, escolhemos um local para pernoitar onde não houvesse comentários negativos sobre o pequeno almoço. Acho que provámos de tudo, excepto os típicos ovos mexidos mal passados para inglês ver comer.

Acordámos cedo, o dia teria uma agenda preenchida: caminhada de Armação de Pêra até ao Carvoeiro, sol e piscina e regresso a casa. Ah e tentar encontrar romãs à venda... E encontrámos mas eram iguais às dos supermercados. Os dióspiros é que eram deliciosos. Nunca gostei muito dos dióspiros de roer, depois de hoje vou mudar a minha opinião. Depois de descascados são uma delícia.

A caminhada não teve a extensão inicialmente pensada. Fizemos só uma pequena caminhada sem deixar a piscina muito longe da vista. O track e a logística está preparada, quando voltarmos ao Algarve vamos fazê-la.

Começámos junto da praia da Senhora da Rocha, em Armação de Pêra. Imperdível uma visita à capela da Senhora da Rocha. Um sítio muito bonito e único no contexto paisagístico do Algarve.

Ficámos por ali a observar as gaivotas e tirar umas fotos artísticas com uma garrafa de Carlsberg. Infelizmente, não ficaram as melhores fotos do mundo. Percebe-se a piada alcoólica?!

Seguimos pelas falésias, passando pela praia do Barranco e aproveitando para tirar algumas fotos como as duas seguintes.





Apesar do passeio ter sido pela falésia, dá para fazer em BTT sem qualquer perigo. Há muitas alternativas e não é preciso andar mesmo junto da falésia como fazem os pescadores.

Claro que escolhemos os caminhos mais difíceis mas, ao mesmo tempo, os mais bonitos. É esta a vantagem das caminhadas em relação ao BTT. Sempre que possível optamos por percursos de trekking. Já no BTT nunca fomos adeptos de escolher os "piores" trilhos...



Antes da Praia da Albandeira encontrámos alguns algares. Vistos de cima as fotos não ficam grande coisa. Enquanto não voltarmos lá num dos passeios turísticos de barco ou de kayak vejam algumas fotos aqui.

Enquanto eu ficava para trás à procura de bons enquadramentos para umas fotos, a Tânia fazia uma brincadeiras...





Sempre que passamos de bicicleta junto de algum cão, o raio do animal vem atrás de nós para fincar a dentadura nas nossas pernas. Nas caminhadas é diferente: o cão posa para a foto e segue o seu caminho...



Como "Somos pelos Gatos", haverá algo melhor do que passar a tarde na piscina com um Sol radioso e um simpático gatinho a fazer rumrum?...



sábado, 16 de outubro de 2010

Via Algarviana - São Bartolomeu de Messines a Silves



Este fim-de-semana fomos ver como estava o sol do Algarve e aproveitar para conhecer o outro Algarve: o interior.

Para começar o dia, colocámos as mochilas às costas com comida e bebida para o dia e fomos fazer uma etapa da Via Algarviana. Percorremos os cerca de 27 quilómetros do sector 9, entre São Bartolomeu de Messines e Silves. Se podíamos ir directamente para piscina? Podíamos, mas não era a mesma coisa...

Se há muita gente que pensa que o leite vem dos pacotes (será?!!), também poderá haver muito boa gente que nunca viu as azeitonas de mesa nos ramos altaneiros das oliveiras. Sempre lhe ouvi chamar azeitonas cordovis e até se faziam algumas piadas na escola porque eram azeitonas para curtir. Se quiserem saber como se faz sigam este link. Confesso que não li o texto todo, mas pareceu-me que não está lá o método que conheço em que se usa as cinzas da lareira. Talvez um dia até dê um post...

Cá está a azeitona que, se não cair ao chão ou for comida por um pássaro, deverá ser curtida e depois trincada por quem aprecia estes aperitivos simples.



Quando saímos da estrada de alcatrão, junto de S. B. Messines, e entrámos nos trilhos pensei que fizemos bem em trazer as mochilas grandes. Pareceu-me existirem mais romãzeiras que figueiras: dois frutos que gostamos muito lá em casa. Não me pareceu bem andar a assaltar os quintais das pessoas, mas pensámos que mais para a frente haveria mais em terrenos baldios. Não havia! Viemos do Algarve sem nenhuma romã na mochila! Eu sei onde há umas, igualmente boas, ali para os lados do paralelo 40 N. Meu amigos se andam habituados a comer romãs de supermercado, digo-vos que há melhores. Muito melhores. Têm os bagos bem vermelhinhos e deliciosos. Têm um inconveniente, ficam com as mãos e a boca vermelhos. Lá em casa, para além de ser descascador de laranjas, a tarefa de retirar os bagos das romãs para uma taça é minha... Depois há quem os coma de colher... E não é o gato, que não liga à fruta!

Mas estava a falar de quê? Hummm? Ah, já me lembro, da Via Algarviana.

O percurso até às margens da albufeira do Funcho é muito bonito e bastante acessível. Esta albufeira foi nossa companhia em quase 10 quilómetros. Mas não foi nada monótono porque a paisagem é fantástica. Se estamos habituados a fazer quilómetros sentados dentro de um carro em que se olharmos para a direita temos alguém a limpar os salões do nariz com o dedo, e na esquerda temos aqueles senhores que vão a 10 km/h na faixa da esquerda. E se não avançamos logo que o semáforo passa a verde, ouve-se logo uma buzina... Para contrastar com isso temos a albufeira à direita e os medronhos à esquerda.



O Algarve interior também é conhecido pela produção de aguardente de medronho. Hoje percebemos porquê. Não resistimos a provar os deliciosos medronhos, embora estivesse lá uma placa a proibir a apanha de medronho. Mas era inevitável, os caminheiros tinham fome e a caminheira nunca tinha comido medronhos.



A primeira subida do dia levou-nos até um parque de merendas, construído pelo Instituto da Água. Aproveitámos para sacar do almoço, sentámo-nos nos bancos e ficámos por ali uns largos minutos a saborear umas sandes de ovo e um delicioso néctar de pêra. À nossa frente uma paisagem agradável formada pelo espelho de água da albufeira do Funcho.

Do parque de merendas até à barragem foi sempre a descer, depois seguimos por um estradão largo até uma extenuante subida. Talvez quatro quilómetros sempre a subir, por vezes bem íngreme. Lá de cima, com alguma imaginação (muita!) dá para ver o Oceano Atlântico. Mas grande parte do Algarve interior, e os muitos montes e vales, isso vê-se.





Depois foi quase sempre a descer até Silves. A paisagem era monótona, socalcos para plantar eucaliptos. Já próximo de Silves encontrámos um carreirinho, também conhecido por single-track.

E chegámos a Silves. Ou quase, porque a Via Algarviana não passa em Silves. Fica a mais de 2 quilómetros da zona ribeirinha de Silves. No total fizemos 30 quilómetros!

Para quem quiser ir fazer esta etapa a pé tomem nota do seguinte:
- Cuidado com os cães. Há muitos.
- O caminho não passa em nenhum local habitado. Não há pontos de água, não há onde comprar comida, não há onde pedir ajuda se ocorrer algum problema.
- Rede Vodafone sem cobertura em grande parte do caminho.

Para quem vai de bicicleta, normalmente pedalamos mais rápido que os cães e, em 30 km, não precisam de pontos de água. Mas fica o alerta, nós tínhamos percebido isso e carregámos tudo na mochila e levámos dois telemóveis de redes diferentes.

A Via Algarviana está bem marcada com estacas bem identificadas. Tivemos dúvidas em alguns cruzamentos por isso aconselho a levarem um GPS.

No final, depois de descansar um pouco em Silves regressámos a São Bartolomeu de Messines de autocarro (Frota Azul). É uma boa opção, há muitos autocarros durante o dia e o último é quase às 8 horas da noite. Dá tempo de fazer esta etapa nas calmas. Nós apanhámos o das 16:30 porque tínhamos uma piscina à nossa espera... Não considerámos o comboio como opção por ia dar uma grande volta e ficava mais caro. Se for um grupo de 3 ou 4 pessoas talvez compense o taxi. São apenas 16 quilómetros por estrada.

Foi a nossa primeira etapa da Via Algarviana, só faltam 13.

Mais informação do projecto Via Algarviana em http://www.viaalgarviana.org.

Em directo da Via Algarviana

domingo, 10 de outubro de 2010

A primeira prova: Corrida do Aeroporto



Ultimamente temos percorrido meio Portugal e arredores em BTT. Fizemos peregrinações, travessias de três dias, de dois dias, voltas de um dia inteiro ou simplesmente voltinhas de uma manhã. Era tempo de diversificar, arranjar outros desportos. As caminhadas estão a levar-nos a conhecer outro meio mundo, como recentemente nos Picos de Europa.

A Tânia não gosta de correr, apesar disso os seus Pegasus já têm uns quilómetros... Mas, tal como no BTT, a parte competitiva é que lhe passa completamente ao lado!

Eu propus-me experimentar duas corridas aqui na zona de Lisboa: Corrida do Aeroporto e Corrida do Tejo. Obviamente que a vertente competitiva é comigo próprio, saber se vou ser mais rápido na próxima corrida, já que não tenho tempo nem paciência para grandes treinos. Por isso estou condenado a ser classificado para lá do meio da tabela.

A primeira corrida foi este domingo, organizada pelo ClubeANA de Lisboa, a Corrida do Aeroporto.

Levantei o dorsal e o chip no dia anterior. Quando abri o envelope, deparei-me com uma peça de plástico branco (o chip) e um pedaço de papel pouco mais pequeno de um A5 (dorsal). O que fazer com isto? Lá descobri que o chip era para fixar dos atacadores e o dorsal fixava-se com alfinetes, felizmente havia uns cá por casa. Parece que levava um arco-íris à volta do dorsal mas não foi ao vento.

Cheguei alguns minutos antes da partida, ainda a tempo de participar numa sessão de aquecimento (alongamentos). Perto das 10:10 (hora oficial de partida) o aquecimento acabou e era tempo de ocupar um lugar na partida. "Quem for fazer a caminhada de 3km é favor não ocupar os lugares da frente", ouvia-se da speaker de serviço. Oh, mas havia lá tanta gente a precisar de uma consulta aquele médico com um nome complicado de dizer, otorrinolaringologista!

Depois de ultrapassar uma muralha de pessoas, acelerei o ritmo. E desatei a correr como se não houvesse amanhã. Ou melhor, como se a corrida só tivesse 3 quilómetros. Pouco tempo depois, já estava com dor-de-burro e vontade de arrotar. Tinha entrado na pista de atletismo Mário Moniz Pereira. A suavidade da passada não me trouxe grandes melhorias, estava cansado, pouco depois estava a placa dos 5 quilómetros! Bonito serviço, estava a meio da corrida e já não podia com um porco pelo rabo. Sim, com um porco, com um gato claro que podia mas não se deve fazer isso aos gatos!

Nunca tinha corrido mais de 7 quilómetros, comecei a ver a coisa complicada. Abrandei o ritmo, no abastecimento peguei numa garrafa de água e bebi uns goles em andamento, usei o resto da água para me refrescar e deixei-me ir a gerir os esforço. Ía mais ou menos ao ritmo dos meus companheiros, mas nas descidas passavam por mim umas 20 ou 30 pessoas e eu não conseguia correr mais depressa. Decididamente tenho de treinar descidas...

A partir dos 6 quilómetros comecei a sentir-me melhor, aumentei o ritmo e recuperei algumas posições. Inesperadamente, visualizei a meta antes da placa dos 9km, aumentei ainda mais o ritmo e terminei ao sprint. Impensável pelo que passei no meio da corrida.

No final, soube que afinal a corrida teve apenas 9 quilómetros devido a obras na zona da prova.

Consegui o tempo de 46 minutos e 10 segundos, classificando-me no lugar 455 entre 1172 atletas, com uma passada de 05:07 min/km. Acho que foi muito bom, não esperava um tempo tão bom. Nem a Tânia que quase não me via passar, pela primeira vez, uma linha de meta!

No final mais uma sessão de alongamentos patrocinada pela organização.

Até breve, na Corrida do Tejo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Pelas veredas e falésias do Cabo da Roca

Hoje acordámos com vontade de celebrar a República. Pegámos no carro e fomos para longe das novas cortes que a república criou. Só nós dois e o "nosso" lindo Portugal. Fomos descobrir novos caminhos pelas arribas e veredas do Cabo da Roca.





O Sol que entrou pela janela de casa ajudou a ir fazer esta caminhada. Mas como já estamos no Outono, decidimos não facilitar e fomos protegidos com calças e um corta-vento. O corta-vento não saiu da mochila mas as calças deram muito jeito para passar por entre tojos e silvas que resistiram ao verão mais quente dos últimos anos (o segundo mais quente desde 1931). Por vezes passava-nos pela cabeça voltar para trás, tal a quantidade de picadelas nas pernas e braços. Optámos sempre por seguir em frente, para trás já sabíamos que havia muitos tojos e silvas. Para a frente podia ser que fossem menos. Além disso, podíamos não arranjar um outro caminho melhor.

A primeira atracção do nosso passeio era a praia da Ursa. A praia estava lá, já a ursa felizmente não andava por lá. O acesso à praia é mesmo como dizem.



Seguimos em direcção à Furna, junto da praia do cavalo. Infelizmente, a maré estava baixa e não se conseguia ver o mar no fundo dos 80 metros daquela impressionante formação geológica, mas ouvia-se.

À praia do cavalo também não fomos. Quem não conhece, penso que percebe porquê com a imagem seguinte. Ficou combinada uma reedição desta caminhada durante a época balnear para ver quantos são os corajosos que frequentam estas praias.



Após uma breve paragem na praia da Adraga, decidimos regressar ao Cabo da Roca, já estava a ficar tarde e era preciso descobrir um caminho melhor que o de ida.

Viemos por Almoçageme e Ulgueira. Duas simpáticas localidades com várias casas de fazer inveja por poderem abrir a janela e ouvirem o mar. Só por isso...

Como o caminho, apesar de maioritariamente em terra batida, era fácil brevemente avistámos o Cabo da Roca. Então decidimos ir apanhar mais umas picadelas de tojo e silvas para os lados da Azóia . Ou entre a Azóia e o Atlântico.

Seguindo um trilho que nos levou ao Forte do Espinhaço. Vale a pena a visita. Para lá é a descer...



O regresso para o Cabo da Roca foi feito por uma pequena vereda que sobe e desce pelas falésias. Se no BTT preferimos descer, nas caminhadas, sem qualquer dúvida, subir é muito mais fácil.





Claro que também deixámos a nossa "pegada" nas caches da região...





Se o passeio foi "rico" em flora, de fauna só este fotogénico gatito.



Pode ser que na Grande Rota Caminho do Atlântico possamos ver o ouriço-cacheiro, a raposa, o pardal e até mesmo o pisco-de-peito-ruivo ou a pega-rabuda!

Em directo 'das' tostas

Em directo das falésias do Cabo da Roca