sexta-feira, 29 de abril de 2011

Ainda sobre a Corrida do Tejo 2010.



O ano passado fui todo lampeiro participar na mais que conhecida Corrida do Tejo. Embalado pela sensação de ver como era correr com a brisa do Tejo, que também corria mesmo ali ao lado, a bater-me na mona.

Vim de lá com lesões nos mamilos, nada de grave comparado com algumas pessoas que vi, provocadas pela t-shirt que a organização obrigou a vestir.

Hoje, depois de uma corridinha pela manhã, soube finalmente a razão de não me ter dado bem com a t-shirt Nike.

T. Foste correr com essa t-shirt? Isso não te magoa?
M. Foi só meia hora...
T. Pois, a Corrida do Tejo era para fazer em meia hora. Porque demoraste mais tempo?
M. [silêncio]

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Fomos molhar os pés. Ele gostou, "nas" águas do Dubai também eu!



Esta Páscoa a meteorologia decidiu agradar a gregos e troianos, não fossem eles entrar em guerra por mais dez anos... Chuva, por vezes um dilúvio, a aparecer de forma sorrateira normalmente depois de um breve período de sol quentinho. No domingo o sol apareceu em força mandando o mau tempo lá para quarta-feira.

Nós agradecemos e demos um pulinho até à praia. Não nos estejam para aí a imaginar que fomos aos pulos tal como os rápidos cangurus. Fomos de carro a ouvir a música que ele gosta...

Depois de um cafezinho num belíssimo bar de praia - um café por dia não faz mal a ninguém -, fomos molhar os pés à praia. Fomos molhando os pés numa agradável caminhada à beira mar.

A água estava uma pouco fria. Para nós, porque para ele estava nuns quentinhos 37 ºC, tal como as águas do Dubai. Tentámos fazer uma troca, nós dávamos-lhe um pouquinho de Sol e ele dava-nos um pouquinho de água quentinha. Respondeu com pontapés! Mas desses pontapés gostamos nós...






domingo, 17 de abril de 2011

Arrábida, o melhor que sei e posso.

Quem me conhece sabe que eu faço sempre o melhor que sei e posso! Quando não faço ronha, claro. No BTT tenho duas modalidades: passeio, grandes passeios que dou com a Tânia onde se pára por tudo e por nada, e voltinhas (ou voltitas) onde se pedala com convicção tentando tirar o máximo prazer da bicicleta e dos trilhos.

Hoje tivemos uma voltinha na Arrábida, quarenta e cinco quilómetros do melhor que há na Arrábida. Muitos trilhos, muitas subidas, algumas descidas (muitas também) e até uma ligação em alcatrão para podermos conhecer outros trilhos dentro do horário que tínhamos disponível.

A nossa foto de grupo, xiiii tantos! Estão a ver quem são?



Não?!! E agora?



Éramos poucos mas bons, as paragens foram poucas e, assim, conseguimos fazer muitos quilómetros por trilhos exigentes como é o caso da Arrábida. Chamam-lhe a "serra mãe", eu não sei se é a mãe ou o pai, mas que aquilo não é fácil toda a gente sabe. E para quem não sabe eu digo, aqueles trilhos são manhosos. Claro que há por lá muitos estradões, ainda cheios de lama do Inverno, mas nós optámos pelas grandes subidas e ainda maiores descidas.

Começámos por subir um pouco por Palmela para apanhar a descida da "romana".



Está cada vez pior, ou melhor. Chegámos lá a baixo com as inevitáveis dores nos pulsos de tamanho abananço que é aquela descida. Feita "a frio" também não ajuda. Também ainda "a frio" subimos a "jibóia" em direcção ao topo da serra de São Luís.



As descidas continuavam complicadas, agora em direcção a Setúbal. Não para visitar a indústria conserveira, que essa já fechou há uma mão cheia de décadas, mas para pedalar.



Apanhámos um trilho meio lavrado, mas para a frente é que é o caminho porque eu gosto de carreiros, e à frente eu lembrava-me que havia um!



Nos ingredientes de hoje havia uma segunda estrada romana, desta vez a subir. O dia era para passar pelo melhor da Arrábida. O melhor não quer dizer que sejam os trilhos mais fáceis, de todo!



A meio da descida para o Sado, fomos ver Tróia por um canudo... Canudo não, foi mesmo a olho nú. Oportunidade para o primeiro abastecimento do dia. A vista poderia parecer de um restaurante caro, o menu é que era fraco: bananas. Também não foi boa ideia termos feito um abastecimento a meio da descida. Nas descidas quanto mais peso melhor... Ah, lembrei-me agora, tiramos a comida da mochila para a barriga. Portanto o peso manteve-se, excepto a casca. Andamos a carregar um casca de banana pesadíssima para depois a dar aos cabritos! Quando há cabritos, às vezes são ovelhas ranhosas. E outras nem isso, fica por ali a casca a torrar ao Sol.. Olhem se os fabricantes de barritas inventam um invólucro de casca de banana! Não queiram meus senhores, não queiram. Ninguém as ia comprar... As nossas mochilas já vão cheias com câmaras de ar e ferramenta. Não temos mais espaço.



Depois de uma breve passagem na Comenda para abastecer de água, subimos logo quinhentos metros de acumulado (ou parecido) em direcção ao heliporto. E as subidas, tipo duracel (e duram e duram, e duram!) continuavam...



E agora o momento fofo (para não lhe chamar outra coisa) do dia.





O segundo abastecimento foi numa zona fresquinha, ninguém quis molhar o pezinho por isso passámos pelo pontão. Não confundir com o Pontal que isso mais para sul e vamos voltar a ouvir falar dessa localidade lá para meados de Agosto, isto se o FMI não fizer "estragos"...



Depois do momento fofo e do momento fresquinho tivemos uma aceleração em alcatrão até ao parque de campismo e nova subida até ao trilho do "Chico das Saias". Depois de servir de cicerone na cabana onde ele vivia, procurei um bom spot. Saíu-me este na carteirinha...





Por esta altura já estávamos a pedalar em direcção ao carro, não quer dizer que tivéssemos escolhido o trilho mais fácil. Depois do carreiro da vedação, junto do restaurante que serve umas óptimas sandes de choco frito (só não digo o nome porque não chegámos a acordo com o número de sandes a oferecer em troca de publicidade), subimos pelo estradão que vai dar à estrada do clube BTT Vale de Barrios. Podíamos ter seguido por essa estrada e num instante estávamos em Palmela. Mas como somos fortes e gostamos de um bom trilho, subimos o fio-dental. Sim, subimos o fio-dental, virámos as costas ao cai-de-costas e seguimos em direcção aos moinhos na serra do Louro. Eheheh, ou seja, fizemos o contrário do que os maioria dos mortais fazem...







No trilho dos moinhos escolhemos sempre os carreiros no topo da serra, estávamos com tempo e é sempre mais engraçado. Também é bom para as lojas de bicicletas porque a probabilidade de bater com os discos ou desviador nas pedras é grande. Não tão certa como o Natal ser a 25 de Dezembro mas é grande... Não, hoje não foi o dia!

Apesar dos trilhos manhosos (já tinha dito) por onde andámos não tivemos nenhum azar. Nem quedas nem problemas mecânicos, um mimo de volta. Até houve fotos com florzinhas...

O momento se-eu-avisasse-não-ficava-uma-boa-foto:



Uma private joke para o Nuno, conjuntamente com o Rui foram os meus companheiros desta manhã.

Coisa rara nas nossas voltas, tínhamos apontado chegar às 12:45 mas chegámos 15 minutos antes. Excelente manhã de BTT e um obrigado especial ao Rui pela boleia no seu "bus".

O resto da tarde, depois do peixinho grelhado, foi passado com as pernas esticadas a dar mimos... Ao gato.

Sabem onde é que há mais fotos? Mesmo mesmo boas, sabem? No meu picasa. Mas coloco mais tarde, tá? Agora já têm aqui muito para ler...

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Pastorícia

Em breve... Uma histórica com ovinos, caprinos e dois cães rafeiros!