sábado, 31 de outubro de 2009

Grande Rota Maníaca - O Ribatejo é "porreiro pá"

Depois de lá termos estado e pensado: "olha, aqui está uma boa ideia para uma GR dos Maníacos!", apresentámos a ideia e conseguiu-se juntar 10 pessoas.

Para já vejam aqui o que o pessoal achou da GR. Parece que foi giro.

http://www.freeforum101.com/maniacosdopedal/viewtopic.php?t=1333

Conteúdos multimédia:







Já digo mais qualquer coisa. Até já...

sábado, 24 de outubro de 2009

Fomos tomar café a Arruda-dos-Vinhos

Esta volta foi com 5 estrelas: o João, o Lúcio, a Carla, o Miguel e a Tânia.



Passámos pelas piores (ou melhores, depende do ponto de vista) subidas da região. A primeira foi subir de Vialonga até ao topo do Monte Serves. No início andámos por umas veredas a ver se deixávamos peso para trás... Acho que todos deixámos. Deixem-me confirmar aqui nas minhas pernas... Confere!

Depois fizemos algum sobe e desce até Arruda. Para aqueles lados ou andamos por alcatrão ou por trilhos manhosos. Não há meio termo.

Correu tudo bem menos para a Carla. Imaginem quem pagou a conta destes comilões esfomeados? Não fui eu nem a Tânia, nem o João, nem o Lúcio... Já adivinharam? Obrigado Carla.



Com a barriga composta despedimo-nos de Arruda sempre a subir. Valente subida. Mas foi giro, seguimos todos juntos a falar de comboios...

Depois vimos a Agonia e contornámos as dificuldades, que é como quem diz: fomo-nos meter noutra pior já nossa conhecida... Os cães até roiam a rede à nossa passagem. Devem ter apostado um com o outro: "Eu rôo esta rede de aço se aqueles gajos conseguirem subir por ali"...

Quando a coisa melhorou foi sempre a subir até apanhar a descida para Bucelas. Aquela subida da GR do Oeste. A descer é que é giro.

E foi mais ou menos isto. Quando quiserem ir tomar um café a Arruda, vão com a Carla.

Ah, e caraças dos cães!

domingo, 18 de outubro de 2009

Mata do Paraíso - Pneus - Central Eléctrica - Fanhões - Montachique - Loures

Enquanto não chega a época das chuvas é precisa aproveitar todos os "bocadinhos" para pedalar. Este fim-de-semana aproveitámos o sábado e o domingo.

A voltinha começou pela Mata do Paraíso, em versão simplificada. Descer a abrir para ganhar balanço para a subida dos Pneus. Na segunda curva virámos à direita e upa upa até à Central Eléctrica de Fanhões. Mais uma subidita e já estávamos a embalar na descida para Fanhões. Seguiu-se a subida até ao sopé do cabeço Montachique. O jvmh comparou aquele trilho aos da zona de Minde. Dá para perceber a existência de pedrinhas?
Subimos até ao topo do cabeço. Depois da descida (está um pouco estragada pela chuva) passámos por cima da A8 e fomos fazer uma descida ainda pior. Voltámos a subir em alcatrão e depois sempre a descer, ao lado da A8, até à ribeira sem água da GR do Oeste. Mais uma pequena subida e novamente a descer até ao Infantado. Rolar até Alpriate e empinar por ali acima.

À hora marcada - uns minutos antes das 13h - estávamos em casa.

Estatística:
Distância: 43.69 km
Tempo a pedalar: 3:35
Acumulado positivo: 1026 m

sábado, 17 de outubro de 2009

Mata do Paraíso - Bucelas - Sta Eulália - Mata do Paraíso

Ao décimo sétimo dia do mês de Outubro do ano da graça de 2009, juntaram-se em Alpriate o clã da Póvoa de Santa Iria e o clã de Lisboa/Sacavém. Tínhamos um empate, 3-3. miguelna, TÂNIAROCHA e jvmh pela Póvoa e Cepo, Pacha e MoreiraBTT por Lisboa/Sacavém. E agora? Como desenpatamos? Felizmente chegou o El Paso e a Póvoa de Santa Iria ganhou!

Seguimos para a Mata do Paraíso pelos trilhos habituais. Desta vez não fomos provocar os cães e descemos um pouco antes. Aqui a Tânia sentiu que alguma coisa não estava bem com os pneus. Pois... Ainda estavam com pressão a mais da última volta...

O trilho paralelo às pedreiras faz-se bem "a abrir". Mas hoje fizemo-lo devagarinho à procura de um trilho que nos levaria rapidamente a Bucelas. Andámos, parámos, procurámos, andámos mais um bocadinho, parámos, procurámos e... Nada.

Andámos mais um pouco e... Cá está ele. O trilho que o Cepo procurava. Ora montados na bike, ora com ela à mão, lá avançámos por ali a baixo. O trilho é brutal, mas como se disse: "precisa de ser usado". Nota-se que não passa por ali ninguém. Tem muitas pedras e mato ávido de nos dilacerar as pernas e os braços.

Com mais ou menos tecido nos jerseys e mais ou menos pele lá chegámos a Bucelas. Fizemos uma pausa para café.

A seguir esperava-nos parte do trilho das Bragadas de 2007. Só o nome assusta, apesar de eu não ser desse tempo. Subidas e mais subidas por entre vinhas e ainda até Santa Eulália. E depois de uma grande subida? Exacto, uma grande descida até Vialonga, passando novamente pela Mata do Paraíso.

O clã de Lisboa/Sacavém seguiu pelo Trancão e nós subimos até ao parque de Santa Iria. Ainda fizemos uns trilhos na Póvoa de Santa Iria.

Estatística:

Distância: 39.73 km
Tempo a pedalar: 3:23
Acumulado positivo: 770 m





Nota: o telemóvel do El Paso não parou de tocar a volta toda. Ou é um gajo muito ocupado ou fazia anos e não disse nada para não pagar o café em Bucelas.

domingo, 11 de outubro de 2009

Somos por isto e por aquilo e agora também pelo Geocaching

Depois de muito ter lido e ouvido falar, decidimos experimentar o geocaching. Pesquisámos na Internet por algumas caches. Houve uma em particular que nos chamou a atenção, pelo local paradisíaco. Só tinha um inconveniente: a distância. Era próxima de Coruche.

Colocámos as bikes - tinha de meter bikes, né? - no comboio até Azambuja. Daí apanhámos os Caminhos de Fátima, passámos a ponte de Muge e pedalámos, pedalámos até ao Açude de Agolada.



A cache foi muito fácil de encontrar. Foi seguir até ao local com a ajuda do GPS e depois procurar a caixinha. Abrimos. Que emoção! Era a nossa primeira cache! Assinámos o livro de registos, lê-mos alguns comentários e voltámos a deixar tudo bem fechado e escondido.

Com esta actividade toda ficámos com fome. Mas que belo local para almoçar.



A foto de grupo:


Depois fomos até Coruche beber uma Coca-Cola e voltámos a pedalar para casa. Fizemos mais de 120 quilómetros a pedalar! Não foi fácil, apanhámos vários engarrafamentos de... Ovelhas :-)

Deixo um video dos locais por onde passámos. Brevemente voltaremos lá com os Maníacos do Pedal.

domingo, 4 de outubro de 2009

4.ª Maratona 5 cumes - Barcelos

Por estes dias deveríamos andar a esmiuçar os trilhos do Norte e quiçá por terras de nuestros hermanos. Mas o São Pedro mandou dizer: "Vejam lá bem... Têm a certeza?!! Pensem bem!". Perante a ameaça de chuva, nem pensámos duas vezes. Vamos à maratona de Barcelos e já é uma sorte se não chover.

Já em Barcelos, a ver montras, vimos um galo de Barcelos meteorológico! Isso mesmo, prevê o tempo através da mudança da cor das penas. Entrámos na loja, e como o preço era acessível, comprámos um. Ao ver a legenda reparei que estava a prever bom tempo mas já chovia em Barcelos. Pedi outro que não estivesse "doente". Ao que a lojista respondeu que este estava agasalhado (dentro do saco) por isso não previa chuva! Mal chegámos aos nossos aposentos tirámos o galináceo do saco para ver se funcionava. E não é que funciona mesmo. No dia seguinte já estava a ficar cor-de-rosa. Apesar da cor ser janota, na linguagem dele quer dizer tempo nublado e possibilidade de chuva.

Aqui está uma foto do artista:


Vejam na galeria (final do post) como mudou de cor.

Como pernoitámos a 100 metros do paddock aproveitámos para dormir até tarde. Quando digo tarde quero dizer qualquer coisa parecida com 9 horas. Tantos cumes e tanto sono...

Quando acordámos fui à janela e tirei esta foto:



Bem, pensei eu, muita gente deve ter tido medo da chuva e não veio. Fomos tomar o pequeno almoço, nas calmas, preparar as bikes, nas calmas, lavar os dentes...

Quando olhámos para o relógio eram quase 9:30. A partida era às 9:30. Fomos a correr para a zona de partida e, afinal, ninguém teve medo da chuva. Tinhamos mais de duas mil pessoas à nossa frente! Tantos cumes e tanta gente para ultrapassar...

Chegámos mesmo a tempo de ouvir o tiro de partida para o pessoal da frente. Nós começámos a andar 10 minutos depois.

Os primeiros quilómetros foram de cortesia pela cidade. Os nossos olhos tentavam procurar um capacete cor-de-rosa que só conhecíamos das conversas on-line. Só conhecemos a simpatia das meninas do Norte no final da volta. Até qualquer dia.

O primeiro cume era o monte da Franqueira. Custou a fazer a subida em Alcatrão. Lá em cima dá para avistar grande parte do vale do Cávado e até o mar em Esposende. Fiz a subida ao meu ritmo, ou melhor, a um ritmo superior ao meu. Devo ter perdido um quilo nessa subida. Acho que nunca tinha transpirado tanto. Via-se a "água" pingar para o quadro. Lá em cima esperei pela Tânia e fiquei a saber que um autocarro, com condutor "profissional", quase passava por cima de vários atletas obrigando-os a desmontar e a saltar para fora da estrada.

A seguir à subida entrámos no trilho e... parámos num hiper-mega engarrafamento de bicicletas. Por mais longe que tentássemos olhar, para a frente ou para trás, só víamos pessoal com a bike. Mas ninguém andava. Estava mesmo tudo parado. Houve algumas desistências logo ali. Voltaram para trás. Eu olhei para baixo e quase que via o mar em Esposende. Ainda dei a sugestão de ir descobrir trilhos até Esposende e voltar por estrada. Estávamos quase a desistir da maratona quando começámos a andar. Devagarinho! Pouco depois apareceram os controladores para marcar o nosso dorsal. O engarrafamento era provocado pelo posto de controlo e por um abastecimento. Estivemos ali parados mais de meia hora. Nem sei se não foi mais. Foi desesperante. Tantos cumes e tanto tempo ali parado...



Mal se conseguia andar um pouco, logo apanhávamos um engarrafamento. Curiosamente havia umas descidas manhosas que dava para fazer sem engarrafamento.



A "coisa" só começou a ficar mais fluída depois do segundo cume (Monte de Midões). Depois, porque até lá houve mais um mega engarrafamento. O engarrafamento ultrapassava o abastecimento porque precedia uma alucinante descida por um single-track. Cheia de armadilhas encobertas pelo pó. Correu bem e só encontrei a Tânia no final. E depois sou eu que ando a descer rápido...

Mas compreendo, tínhamos como objectivo fazer os cinco cumes e o tempo estava a ficar apertado. Teríamos de chegar à divisão do dois percursos (3 e 5 cumes) antes das 13 horas. Por esta altura ainda faltava subir ao terceiro cume, no Monte de Airó. Esta subida foi gira, por vezes seguíamos quinze ou vinte todos juntos a pedalar todos encarreiradinhos, parecíamos formigas. Não tirei fotos porque o trilho não me dava esse luxo. Tinha regos, raízes e pedras, obrigando-nos a ziguezaguear por entre essas dificuldades.

Tal como previsto, e com muita pena nossa, chegámos à divisão dos percursos e já não era possível optar pelos 5 cumes.

Até Barcelos ainda apanhámos umas boas subidas. Com o objectivo falhado aumentámos a velocidade e devemos ter ultrapassado mais de cem pessoas. Gostei de ver a Tânia a pedalar assim.

Os trilhos desta zona são fantásticos e muito diversificados. Algumas descidas requeriam alguma atenção mas havia sempre uma alternativa para atenuar os saltos sobre as gigantes pedras que ocupavam os trilhos. As zonas mais técnicas estavam identificadas. Eram poucas as zonas identificadas mas eram mesmo para desmontar...

Uma nota também para o apoio popular. Maioritariamente para as meninas mas, como eu ando sempre bem acompanhado, também sobrava para mim. Este apoio está ao nível do Alvalade-Porto Côvo. Mas com mais gente pois passávamos por mais localidades e cruzamentos.

Como eu ouvi dizer: "Quer dizer, as mulheres pagam menos de inscrição, não pagam entrada nas discotecas e ainda recebem apoio nos trilhos e nós nada...". Ah, e também ouvi muitas palavras começadas por "C"...

Aqui estávamos mesmo a chegar, passando sobre a velha ponte sobre o rio Cávado, que liga Barcelinhos a Barcelos:



Se o apoio popular fez lembrar o Alvalade-Porto Côvo, as nossas caras cobertas de pó também nos trouxe à memória esse mítico evento.

Passámos uns dias fantásticos pelo Norte onde as pessoas são fantásticas e falam connosco como se fossem da família. Desde a pessoa que nos serviu um café em Esposende à pessoa a quem pedimos que nos tirasse uma foto como os fantásticos jerseys, de manga comprida, que recebemos de oferta. Recebemos também umas peúgas e o óbvio Galo de Barcelos. Ofertas úteis. Até para o ano.