sábado, 12 de dezembro de 2009

Praia e serra: Guincho-Sintra-Guincho

Da minha extensa lista de blogs, que dou uma espreitadela, despertou-me a curiosidade de um post no "O Limpaneves". Uma volta por Sintra, que por si já é bom, mas com partida da praia do Guincho e regresso novamente ao Guincho com passagem pelas falésia desde a Azoia e praia do Abano. Mais tarde descobri que havia mais Maníacos a pensar no assunto. Consegui conter-me e aguardar pela companhia. Hoje foi o dia!

Aqui estão os cinco magníficos. Olhando para a nossa cara não restam dúvidas das qualidades do trilho.



Da praia do Guincho seguimos em direcção a Zambujeiro. Muitos single-tracks, algumas subidas com pedras e com alguma inclinação. Também havia alguns estradões para recuperar o tempo perdido a desviar das pedras. O ritmo aqui era lento, mais à frente teríamos a conhecida subida do estradão dos jipes. Quatro quilómetros a subir.

O trilho maravilha faz-nos esquecer logo da chatisse da subida. É sempre a dar trabalho, muito, às suspensões.

Chegámos aos Capuchinhos por um trilho novo que não conhecia. Fomos encontrar uma pequena mina. Só para apanhar balanço para descer até aos Capuchinhos.

Nos Capuchos olhámos para subida que nos leva ao Monge. Hoje foi só olhar mesmo. Deixá-mo-la à direita e seguimos em frente, primeiro a descer e depois a subir bem até ao posto de vigia da Pedra Amarela.



A visão lá de cima compensa a subida. A descida é tramada: estradão, mas cheia de regos. Uns grandes outros, mesmo tramados, do tamanho do pneu. Passámos (descemos) bem. Por esta altura passámos por um grupo com uns jerseys da selecção nacional de BTT. Andavam a treinar e nós no lazer...

A hora já ia avançada, por isso foi sempre a andar. Literalmente, no trilho das Minas. Não conhecia, mas não devo lá voltar. Perigoso demasiado para o meu gosto. Depois disto, almoçar comida fria ou aquecida no micro-ondas era uma realidade. Quem ganhou foram as operadoras de telemóveis, como dizia uma há uns anos atrás: "Onde você estiver está lá". "Ah e tal, vou chegar tarde", ouvia-se por lá.

Depois do trilho das Minas subimos bem até avistar a Peninha. Mais subidas e uma espectacularmente rápida descida. Mais um pouquinho e estávamos na estrada de alcatrão e no cruzamento para a Azoia.

Passámos junto da quinta do Rio Touro e entrámos na zona mais aguardada. Os trilhos das falésias. A minha bike até voava sobre tantas pedras, pedrinhas, pedregulhos e drops. Quando o trilho "acalmava" lá podíamos olhar para a direita e contemplar o Atlântico.



Pela primeira vi voodoo e outras bruxarias na serra de Sintra. Pelo menos em dois locais diferentes. Desviei a minha bike desses restos. Como dizem os nuestros hermanos: "No creo en brujas, pero que las hay, las hay".

Esta volta vai direitinha para o top das melhores das melhores. Quarenta quilómetros, com 1100 metros de acumulado, e muito divertimento.

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