sábado, 12 de julho de 2008

Arrábida com GPS

Ufa!

Foi preciso uma semanita a banhos para nos recompormos do empeno.



No domingo (06/JULHO/2008) lá fomos, mais uma vez, percorrer os trilhos da serra da Arrábida. Saímos do ponto de encontro, na estação de serviço da ponte Vasco da Gama, à hora combinada. Nem reparei no telemóvel. Pouco depois liga a Andreia a dizer que tinha enviado um SMS a dizer que estavam 5 minutos atrasados. Então parámos na [censurado] à espera deles. Foi rápido. Mais um bocadito e chegámos a Palmela onde aguardava mais um companheiro. Nesta volta éramos 7 Maníacos.

Foi a volta de estreia do nosso novo brinquedo: um GPS para BTT.

Seguimos pelos moinhos, fio dental e por aí a diante. Não fizemos o cai-de-costas porque a volta seria longa. Era preciso poupar energia. Junto ao fim-do-mundo ainda mostrei a descida à Andreia, mas hoje não era por aí! Continuámos em frente, seguindo o trilho pelo GPS.

Um pouco mais à frente a primeira dúvida com o track. Seguimos em frente. Mal! Já devíamos saber que na dúvida sobe-se... Foram só uns 50 metros a mais.

A volta continuou normalmente até ao abastecimento. Aí decidimos simplificar e não fazer a subida mais técnica. Afinal tínhamos de subir a cobra até Palmela.

Fizemos um trilho novo: um single track a subir por uma colina. Lindo! Imperdível nas próximas voltas pela Arrábida, o "trilho do tronco".



Do cimo do monte foi uma alucinante descida até ao trilho da Comenda. Não gosto nada destas descidas... não dá para parar se tiver algum problema. Tenho de arranjar uma alternativa para sair do trilho do tronco.

Ainda fomos até à Comenda, junto ao rio Sado. Mas é de evitar. Muita confusão. Até cheirava mal... Após o abastecimento saímos a grande velocidade em direcção a uma parte nova onde nunca passámos. Começámos a subir. A coisa assustava. Até que o track manda sair da estrada e seguir por um single track. Estava toda a gente assustada porque tínhamos um monte enorme à nossa frente. Até me ofereceram porrada se estivesse mais calor! A minha sorte é que o tempo até estava ameno.

Era um single-track longo, sem grande inclinação. Fez-se muito bem.

A seguir tive mais uma dúvida com o track. As indicações no local também não ajudavam:



Não era por aí!

À custa disto tivemos de fazer uma valente subida, uns com a bike à mão (como eu) outros montados, até reencontrar o trilho. A partir daqui o trilho era um pouco mais técnico. Lembro-me de uma descida com pedras tipo calçada romana. Que bem que ficava aqui uma foto da Andreia a descer aquilo a toda a velocidade. Mas não tirei muitas fotos porque o meu estômago estava estranho. Quem me conhece sabe que fico sempre com fome e tenho de ir comendo qualquer coisa. Mas desta vez o CamelBak chegou cheio a casa.

E chegámos ao alcatrão. Ainda se falou em regressar já a Palmela. Mas o GPS mandava descer. E aí vamos nós... até o track mandar novamente para o mato. Mas já era tarde, estávamos cansados e sem água. Decidiu-se ir almoçar a Setúbal. O nosso guia passou a ser o Luís.

O que é que eu estaria a propor aos Maníacos que a Tânia e o André nem quiseram ouvir e outros estão a olhar assim para mim?!!



Após o almoço, regressámos a Palmela por estrada.

Foi uma volta diferente, algo dura na parte final. Mas que será repetida em breve.

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