sábado, 20 de junho de 2009

Monumento a Hércules. Sobralinho - Mata do Paraíso.

Quem passa na auto-estrada A1, na zona de Alhandra, já deve ter reparado num monumento escultórico que se destaca pela sua posição altimétrica dominante (18 metros). Trata-se do Monumento a Hércules, comemorativo da vitória das Linhas de Torres, erguido nos finais do século XIX no local onde se iniciava a primeira linha de defesa. As linhas de Torres eram linhas de fortificações militares que faziam parte do complexo defensivo, construído pelas tropas luso-britânicas, para travar as invasões napoleónicas.



Esta volta foi a primeira da "7 às 10 series". Com a chegada do calor temos de acordar bem cedo para chegarmos a casa antes do calor se tornar insuportável. Diz-se que "deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer". Saúde quanto mais melhor, crescer é que não. Depois tinha de ir actualizar o cartão do cidadão!

Bem, a volta começou cedo com a descoberta de uns trilhos novos, pelas traseiras do estádio do FC Alverca. Uma boa alternativa à N10 que a haveríamos de cruzar mais à frente para apanhar um trilho que segue por baixo da A1 em direcção ao Sobralinho.

Na Sobralinho fomos visitar o já referido Monumento a Hércules. Vistas fantásticas para a lezíria de... abrir o apetite. Era cedo, mas o estômago lá pediu qualquer coisita.

Depois da contemplação apanhámos um single-track, a subir, que nos levou aos habituais trilhos do Sobralinho. Sempre a subir... Já algum tempo que não passava por lá. Agora o trilho está quase 100% ciclável pois retiraram aquelas pedras enormes que tapavam o caminho. Já devem estar estar britadas. Só não é 100% porque tenho vertigens e medo do vento traiçoeiro!



Passámos pelo trilho da cobra. Apesar de ir preparado... De máquina fotográfica em punho, o raio da cobra não apareceu. Este trilho é complicado todo o ano: no Verão são as cobras e no Inverno são as pedras roliças e escorregadias.

As voltas pelo Sobralinho incluem quase sempre o desafio "agonia". Desta vez foi: Somos pelos Gatos 2, "Agonia" 0. Yeahhhh



E, mais do mesmo, por ali a cima até ao marco geodésico para um bom registo fotográfico. Só possível graças à arte e empenho da menina da foto.



Mais uma paragem para abastecimento onde aproveitei para procurar um trilho alternativo. Mas como o Sol já começava a estar mais perto da Terra, decidimos não inventar e siga para A-do-Mourão que era descer. Paragem obrigatória no Lavadouro público para refrescar.

Depois de uma pequena subida foi novamente sempre a descer até virar para o Cabeço da Rosa. Seguiu-se um constante sobe e desce, até Santa Eulália, com umas vistas fantásticas. À esquerda para a metrópole e à direita para Vila de Rei e Bucelas.





O Sol estava impiedoso e assim que avistámos a Mata do Paraíso pensámos logo nas sombras refrescantes dos seus trilhos. Logo que vimos um trilho a descer nessa direcção, nem pensámos. Foi sempre a descer até que...



O trilho acabou e, no seu lugar, desenvolve-se uma pedreira (ou outra coisa parecida). Mas não eram aqueles montes de terra remexida que nos iam fazer apanhar um escaldão. Logo logo procurámos uma forma de sair dali, sem voltar a subir. Com esse imprevisto simplificámos a nossa passagem pela Mata do Paraíso.

Foi mais uma manhã recheada história e estórias.

2 comentários:

lidia disse...

vocês nao param....valentes.
E sp com fotos altamente. As vezes ficamos assim com agua na boca.....
pena o tempo nao dar p tudo.
Um abraço..vemo-nos por ai

Miguel disse...

Lídia, podemos ver-nos por aqui ;)
Na zona da metrópole existem bons trilhos. É uma questão de se combinar.