Fomos de véspera e pernoitámos no Parque de Campismo de Idanha-a-Nova. Assim, dormimos até mais tarde. Tão tarde que chegámos ao recinto mesmo em cima do apito de partida. Apito?? Talvez tenha sido um megafone. Tanto faz...
Deixámos o carro junto do local dos banhos e arrancámos para o local da concentração. "Ai, esqueci-me das luvas." Lá tive de subir aquilo tudo até ao carro...
Quando voltei, a Tânia já tinha arranjado companhia. Acho que conhecemos mais pessoas em Idanha-a-Nova do que na zona onde vivemos.
À chegada ao local da concentração mais uma paragem para cumprimentos. Estava difícil chegar ao recinto...
Apressá-mo-nos a ocupar o último lugar no "garrafão". Mas ainda não era desta. Faltava cumprimentar dois Maníacos do Pedal que nos chamavam do meio da multidão.
O Paulo Alves, representante da CANYON em Portugal, também veio até nós para se apresentar. Obrigado Paulo, pelas fotos. Tomarei a liberdade de as usar neste blog...
E, piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
Não era bem este o som, mas só tenho aqui este... Era o toque de partida.
Os quilómetros iniciais foram em alcatrão, para dispersar o pelotão. Como íamos para os 75km e para evitar congestionamentos tentámos seguir um pouco à frente.
Mais à frente entraríamos nos trilhos. Recordo-me do ano passado terem ocorrido por aqui alguns furos. Este ano, pelo que vi, foi sempre a andar.
Voltámos a entrar no alcatrão, para fazer uma descida bastante inclinada onde o ano passado houve uma queda. Fizê-mo-la devagar para evitar problemas.
Após a descida, um grande susto. Passou um grupo por nós e um dos elementos usou uma corneta para sinalizar a passagem pela esquerda. Ao ouvir a corneta encostei-me um bocadinho para a direita e quase era embatido por um elemento desse grupo que passou a toda a velocidade pela direita. Estava a ver que estes senhores, que transformam passeios em maratonas, nos iriam estragar o fim-de-semana... É por estas e por outras razões que não gostamos de maratonas.
Repostos do susto, logo chegámos às margens da barragem. Este ano o nível de água está um pouco acima do ano passado e obrigou (penso eu) a uma alteração ao trilho. Aí foi o único congestionamento do dia. Era preciso descer por um "caminho de cabras" próximo de um dos "braços" da albufeira.
E depois veio uma grande subida, precedida do primeiro single-track. Fininho! Para recuperar forças a organização colocou um ponto de água no final da subida. E a acompanhar, um "borrachão". Um bolo típico da região.
Um pouco antes, separei-me da Tânia... Para atender o telemóvel... Com isto hipotequei a hipótese de ganhar a maratona o passeio. LOL
Quando apanhei a Tânia, estava a pôr a conversa em dia... Mas aquilo não era um abastecimento, para isso tínhamos de subir até Monsanto.
Antes de iniciar a subida fomos presenteados com um RED-BULL.
Vamos lá subir estes pedregulhos de granito gigantes.
Depois disto apanhámos a célebre calçada Romana. Grande parte foi feita a pé. Vamos ver se o Pedro (fotógrafo de serviço da ACIN), entre as mais de mil fotos, nos conseguiu apanhar pedalar pela calçada Romana. Sim, porque ainda tentámos.
Ultrapassada a Romana, só faltava mais um pouco da Portuguesa (calçada):
E, finalmente, chegámos ao abastecimento de Monsanto.
Mais uma simpatia de recepção pelas meninas da ACIN. Após o merecido descanso, seguimos viagem. A descer. De volta à calçada Romana. Mas agora veio a vingança. Não desmontámos em lado nenhum. Nunca nos sentimos inseguros, apesar de alguns saltos. Aqui as CANYON FS ajudaram...
E lá seguimos em direcção a Idanha-a-Velha.
Aqui fizemos a nossa última grande paragem e avançámos para Idanha-a-Nova porque já se fazia tarde.
Voltámos a encontrar a albufeira da barragem Marechal Carmona, mas por pouco tempo. Ainda teríamos de subir, passar por uns single-tracks e regressar novamente à albufeira.
Passámos no nosso resort - parque de campismo de Idanha-a-Nova - a caminho do paredão da barragem. Daí foi quase sempre a subir até Idanha. Passámos por algum pessoal mais cansadito mas estávamos com fome. Tivemos de acelerar...
A chegada ao recinto foi fenomenal. Um single-track com um drop, à frente do pessoal que já almoçava, e a passagem por um palco. Lindo! Uma calorosa recepção à Tânia e umas palmitas para mim...
Estava cumprido o objectivo. 70km, 1200m de acumulado e a satisfação por percorrer trilhos fantásticos apoiados por uma organização incansável.
Para o ano há mais.
IV Trilhos da Raia |
2 comentários:
Muitos parabéns! A continuarem assim vamos vê-los a fazerem travessias nas férias! Estão lançados! Tânia... envia-me a receita do teu treino ;) Também quero!
Só por curiosidade... não há estatísticas? Quanto tempo em cima da bicicleta?
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Foram 5 horas e 10 minutos a pedalar ou a empurrar a bike.
A maior dificuldade é subir e descer Monsanto. O resto do percurso é muito rolante.
Aponta na tua a agenda para o próximo ano. Esta é daquelas que posso recomendar.
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