sábado, 27 de setembro de 2008

Solidariedade com o Paulo Pedro. Lezírias de Vila Franca de Xira

O passeio de hoje foi solidário para com um colega do BTT que sofreu um acidente numa maratona em 2005: o Paulo Pedro. O Paulo tem a possibilidade de recuperar totalmente das lesões que sofreu através de tratamentos a realizar em Cuba. Desde que tivemos conhecimento deste caso que temos ajudado, na medida do possível. A nossa presença e o valor da inscrição foi mais uma pequena ajuda para esta família. Toda a história do Paulo Pedro em http://www.paulopedro.info

Quanto ao passeio, foi descontraído. Nós sabíamos disso, por isso convidámos uma vizinha nossa que está a começar a dar umas pedaladas e rumámos de comboio até Vila Franca de Xira. Já lá estavam outros Maníacos e colegas de pedaladas com quem fizemos o percurso todo.







Saímos da praça de touros de Vila Franca de Xira, passando pela ponte Marechal Carmona, em direcção à lezíria.

Depois do almoço, regressámos a pedalar. Deixámos a Sónia "em casa" e fomos "levar" a Corina e o Luís ao Parque das Nações e acelerámos para casa!



Foi uma volta dura. Como não havia descidas foi sempre a pedalar. Consequência: domingo ficámos na caminha...

Solidariedade Paulo Pedro - Vila Franca de Xira

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Arruda-Atlântico-Arruda. O relato!

Então cá vai o aguardado relato.



Desde que vimos a referência a este evento que ficámos de olho... Tentámos arranjar companhia mas não conseguimos. Seria a nossa primeira aventura em autonomia. Porque não? Vamos lá. Estava decidido.

Domingo, 21 de Setembro, rumámos à Arruda. Localidade já conhecida de outros trilhos, nada fáceis mas espectaculares.

Fomos dos primeiros a chegar. Entretanto foi chegando mais pessoal. Seriam cerca de 40 pessoas. Entre os participantes estavam 3 meninas.

Começámos a "tirar a pinta" ao pessoal e confirmava-se a nossa suspeita. O nosso carro estaria muito sozinho quando regressássemos do Atlântico...

Pouco depois da hora combinada, arrancámos para os prometidos 95 km com 1300m de acumulado. Calmamente, todos juntos, a aquecer os músculos pelas ruas da Arruda. E eis que surge o momento infeliz do dia. Um automobilista a buzinar constantemente e depois conseguiu dar um encosto a um colega provocando uma queda. Nada de grave mas fica a atitude desta gentinha.

A partir daí foi sempre a subir. De início começámos a ficar só os dois. Já se sabe que a Tânia sobe devagar. Mas sobe.

Até que apanhámos algumas desciditas e umas zonas rolantes. Aí fomos encontrando mais pessoal.

Os primeiros 30 km (aproximadamente) foram muito duros. Muitas subidas e algumas descidas técnicas que não dava para descansar. Fiz algumas à mão, claro. Ainda por cima depois de ter visto um colega cair à minha frente. Não valia a pena arriscar. Era uma descida com um trilho de 30cm rodeado de 2 valas. O mínimo descuido e...

Já disse mas volto a dizer, os primeiros 30km eram muito duros. Quase que não dava para descansar. Nem fotos tirei.

À medida que nos aproximávamos do Atlântico as subidas já não eram tão prolongadas e havia mais zonas rolantes.

Na foto seguinte estávamos no última subida antes de chegar ao Atlântico.



No cimo da subida estava uma placa a dizer "até que enfim". Dá para imaginar a subida, não dá?

Daí para a frente já se sentia a brisa do Atlântico. Estava um tempo muito agradável. Sem vento e muito ameno.

E avistámos água. Ainda não era do mar. Era do rio Alcabrichel. Mas a satisfação não foi muito grande porque entrámos num trilho de calhaus. Durante cerca de 400 metros tivemos de aumentar o ritmo para nos mantermos equilibrados em cima da bike. FS power!

A seguir, uns dos momentos fotogénicos do dia.



Daqui até à Praia de Porto Novo e Santa Rita foi um instante. Apanhámos a ciclovia a subir! Estava difícil chegar ao restaurante... Depois virámos para um trilho fantástico pela falésia até ao local onde tomámos uma pequena refeição.





Aqui está o grupo que chegou quase ao mesmo tempo ao Atlântico.



Estivemos ali parados mais de uma hora a recuperar energias.

E foi aí que a Tânia se lembrou: "Miguel, não parámos em lado nenhum!!". Pois foi, eheh, sempre a andar. Estávamos ansiosos por ver o mar... Como o trilho era, apesar de exigente, muito diversificado nem nos lembrámos de fazer uma pausa. Por vezes íamos em grupo, outras vezes só os dois, e nem demos pelo passar do tempo.

Após do almoço, regressámos todos junto em direcção à Arruda. Éramos cerca de 15 pessoas a pedalar. Como vínhamos em grupo foi muito agradável e até parecia que não tínhamos feito tantos quilómetros até aí.



Ah, também estávamos muito contentes por termos chegado ao Atlântico com 1000 metros de acumulado. Significava que o regresso seria canja.

Mas eis que começa a chover. Paragem para vestir o impermeável.



Mas a chuva foi pouca e pouco depois foi preciso voltar a tirar roupa porque as subidas estavam de regresso.

Depois veio o pior. Tinha chovido bastante por aqueles lados, provocando o aparecimento de lama. Ora, os NOBBY NIC 2.25 e a lama amam-se. Assim que se encontram não há quem os separe. Foi muito complicado transpor algumas zonas. Tive que parar imensas vezes para tirar a lama dos pneus. Até tive de lavar a corrente com água Luso e lubrificar. A Tânia lá se conseguia desviar da zonas piores.

Ainda deu para provar 3 castas diferentes da região do Oeste. Preferi a branca...

Olhando para a altimetria no GPS pensei: "O raio do aparelho está maluco! Dei tanto dinheiro por isto e não vale um caneco!". É que já tínhamos ultrapassado os prometidos 1300 metros de acumulado e continuávamos a subir. Ah, e a Arruda ainda estava longe. Mas, afinal, todos os GPS excederam - em muito - os 1300 metros de acumulado.

O grupo reagrupou-se no santuário de Nossa Senhora dos Milagres. Onde fizemos uma pequena pausa. Que belo alperce que me ofereceram! Onde será que se compram? Vou cuscar...



A partir dali foi sempre a descer (mais ou menos) até à Arruda. Ainda houve tempo para eu quase cair para dentro de uma enorme poça de água. Mas foi só o pé.

Chegámos à Arruda, cerca das 17:30, com 100km feitos e 1550 metros de acumulado. Cumprimos todo o track e chegámos cansaaaaaaaaaaados mas satisfeitos. Muito satisfeitos.

Foi a melhor volta que fizemos até hoje. Foi memorável. Um grande desafio à partida, confirmado pela exigência dos primeiros 30km e agravado pela lama no regresso. Mas foi liiiiiiiiiiiiindo.

Nós fomos dos últimos a passar pelos trilhos e não vimos lixo no chão. Foi o primeiro evento a que fomos em que vimos os trilhos limpos. Muito bem.

Queremos agradecer aos organizadores pelo excelente dia de BTT que nos proporcionaram e, em especial, ao César pela companhia no regresso à Arruda. Na ida para Santa Cruz, fomos-nos cruzando com ele várias vezes o que nos transmitia uma grande confiança. Afinal, havia alguém por perto que conhecia bem a zona.

Ah, afinal o nosso carro ainda estava acompanhado quando chegámos à Arruda.

Arruda-Atlântico

terça-feira, 23 de setembro de 2008

domingo, 21 de setembro de 2008

Arruda-Atlântico-Arruda. Será que fomos?

Arruda-Atlântico?!! Será que fomos?

Hmmm, Arruda?!! Aquilo é duro! 95 km?!! Fónix! 1300m de acumulado. Xiii isso é muito a subir...
E chuva?! Os gajos da meteorologia prometeram-na. E muita.
E o Atlântico? Santa Cruz? Hmmm, deve fazer imenso vento por lá. E deve ter areia. Muita areia. Tem de certeza.

Será que fomos?

Ou "de manhã está-se bem é na caminha"? Ops, esta afirmação além de ter direitos de autor é muito infeliz e não é exemplo para ninguém.

Ah, e era preciso um GPS. E o aparelho não podia avariar. Quer dizer, podia avariar. E depois?!! Estávamos lixados.

E câmaras de ar? Tinha que levar muitas. E um kit de remendos. Não. Kit de remendos, não. Não é fácil identificar um furo. Ah, e se um pneu rasgar? Pois, teria que levar um pneu adicional por prevenção. Ops, não tenho mais pneus. Hmmm, isto está dificil.

Pois, quando tiver tempo vou remover os conteúdos especulativos deste post e escrever algumas coisas mais... reais!

domingo, 14 de setembro de 2008

Volta de aniversário dos Maníacos do Pedal, em Sintra

A volta de hoje foi de aniversário... dos Maníacos do Pedal. O segundo!

Rumámos a Sintra para uma volta muito porreira, como tem sido hábito.

Aqui estamos nós no sítio do costume para a foto de grupo.



Finalmente conheci o trilho das pontes. Conheci o suficiente para perceber que aquilo não é para mim. As opiniões, aqui por casa, não são consensuais. Mas para mim não. Afinal até há uma alternativa logo ali ao lado.

A Tânia era a única menina mas andou muito bem. Foi a primeira vez que fizemos um trilho separados: eu por estradão e a Tânia pelo trilho das pontes!

sábado, 13 de setembro de 2008

Passeio pela Beatriz - Quinta do Conde

Hoje fomos a um passeio solidário, pela Beatriz.

A Beatriz desde os dois anos de idade que vive uma luta constante contra as sequelas de uma doença chamada meningoencefalomielite aguda disseminada. Mais detalhes em http://bttconde2.googlepages.com/home

Foi um passeio de BTT simples pelas ruas de Quinta do Conde e incursões por alguns trilhos da região.

Deu para sentir o apoio da população, motards, amigos e de pessoas que, tal como nós, se disponibilizaram para ajudar.

domingo, 7 de setembro de 2008

Para que é que eu quero um GPS em Monsanto?

Para ficar em casa, claro! Irra!

A voltinha de hoje foi suavezinha até ao Parque das Nações para tirar umas fotos:





Acham que foi só isto???? Nãaaa, foi muito mais!

Saímos de casa cedinho em direcção ao comboio. Mas era tão cedo que fomos a pedalar até ao ponto de encontro. Foi um aquecimento de 10 km.

Do ponto de encontro seguimos para Monsanto. À chegada, apanhámos uns "velhos" conhecidos dos Maníacos que nos guiaram por uns trilhos espectaculares. Muitas descidas compensadas por uma enoooorme subida.

Os últimos metros da subida tinham piso de caruma. Bom, não é? Maciozinho e tal. Mas não gostei daquilo. Parece que me iam a puxar para trás. Não gosto de caruma. Pelo menos nos trilhos. Se for para fazer um magusto até gosto.

As descidas foram mesmo espectaculares. Íngremes, em algumas era preciso alguma técnica mas não que assustasse. Posso dizer que a Tânia fez mais uma descida que eu! Ai a minha vida...

Agora que me lembro, houve mais subidas. Umas mais simples, outras com pedras e raízes. Que belo passeio pedestre...

Não conhecia este Monsanto. Maganão, hem! Mas foi muito fixe. Adorámos. O raio do GPS é que ficou em casa... A minha memória não conseguiu guardar a volta toda.

Algumas fotos:





A mais radical de todas:


Eu costumava dizer que nas descidas tinha medo duas vezes: por mim e pela Tânia. Mas agora só tenho medo uma vez: por mim. A Tânia desce muito bem...

Para os mais radicais, estava guardada uma surpresa. Vejam estes dois corajosos. Valentes!



E para terminar: escadas.



Ainda houve mais junto à Torre de Belém, onde tirámos a foto de grupo.



Hoje éramos 18! Na foto falta o grande "chefe" dos Maníacos.

Já no Parque das Nações encontrámos o Jaime que está a recomeçar a pedalar. Força companheiro.

Depois de 80km, não houve forças para fazer o almoço...



Monsanto